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Eleições 2018

Haddad acusa TSE de "colocar panos quentes" em caso de fake news

Candidato do PT disse que Ministério Público deveria pedir prisão de empresários suspeitos de envolvimento com disseminação de notícias falsas

Eleições 2018|Do R7, com Reuters

Haddad lamentou que TSE não autorizou buscas
Haddad lamentou que TSE não autorizou buscas

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, criticou neste sábado (20) a demora do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em tomar medidas necessárias para identificar e punir responsáveis por disseminar fake news contra a campanha dele.

"A Justiça Eleitoral não deveria colocar panos quentes nisso", declarou. 

Em entrevista coletiva concedida na cidade de Juazeiro do Norte (CE), Haddad foi perguntado sobre o caso denunciado pelo jornal Folha de S.Paulo, de que empresários apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) teriam contratado firmas especializadas para espalhar notícias falsas por grupos de WhatsApp.

"Todo mundo sabe o que foi feito. Nós pedimos ao TSE busca e apreensão para produzir as provas necessárias. Se o Ministério Público pedisse uma única prisão preventiva de um desses empresários, todos os outros iriam acabar sendo descobertos. É muito simples resolver", afirmou.


Ele também ressaltou que a reta final das eleições exige uma apuração rápida dos fatos.

"Eu li no jornal hoje que não querem criar marola. Mais marola do que foi criada neste país? Chegou agora a dez dias da eleição e não quer criar marola sabendo que foi usado dinheiro de caixa 2 para orientar o voto?", questionou.


O ministro Jorge Mussi, do TSE, autorizou na sexta-feira (19) a abertura de uma investigação sobre mensagens supostamente bancadas por empresários contra petistas, mas barrou pedidos para conceder liminares para fazer busca e apreensão e quebrar sigilos bancário, telefônico e telemático de empresários.

O candidato do PT também afirmou que vai se reunir com observadores estrangeiros da OEA (Organização dos Estados Americanos) que acompanham o processo eleitoral no Brasil.

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