Rosa Weber diz que Justiça Eleitoral "realizou seu trabalho com zelo"
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral realizou pronunciamento na noite deste domingo (7). Weber também comentou sobre brancos e nulos
Eleições 2018|Plínio Aguiar, do R7
Após o anúncio do segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) para a Presidência da República, a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, disse em pronunciamento feito na noite deste domingo (7) que a Justiça Eleitoral cumpriu com seu dever e garantiu “a festa da democracia”.
Em coletiva realizada em Brasília, Rosa disse que as eleições 2018 decorreram em todo o país com a “normalidade esperada”. “A Justiça realizou o seu trabalho, pelo qual se preparou durante todo o ano, com zelo. Foi dado ao povo brasileiro um resultado célere, ágil e dentro da mais absoluta normalidade”, disse.
A ministra lembrou que os Estados como Espírito Santo, Amapá, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Tocantins ainda não tinham atingido 100% da apuração das urnas eletrônicas nas eleições presidenciais. No entanto, às 20h48, segundo Rosa, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad foram apontados como os candidatos que iam disputar o segundo turno na corrida presidencial.
O balanço divulgado por Rosa mostrou uma queda em relação aos votos brancos: nesta eleição, registrou-se 2.894.143 votos brancos; na última eleição geral, em 2014, a Justiça apontou 4.420.489 votos brancos. Em relação aos votos nulos, houve um acréscimo: neste ano, a porcentagem foi de 6,08% contra 5,80% da última eleição geral.
Rosa Weber diz que TSE atua para combater notícias falsas
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Segurança Pública
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, também pontuou sobre os crimes ocorridos durante este domingo (7) e o efetivo policial. Segundo ele, 330 mil policiais trabalharam durante a eleição, contando com uma frota de 35 mil veículos. Ao todo, foram 1.448 ocorrências. Destas, 500 detenções.
De acordo com o balanço, houve 220 termos circunstanciados, 51 inquéritos instaurados, 389 pessoas prestaram depoimento e 160 objetos de apreensão. Em relação às notícias falsas, o ministro disse que as pessoas foram e estão sendo investigadas. "Caso comprovado, serão punidas."