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PL expulsa candidato a vereador por suástica na piscina de casa em SC

Conhecido como Professor Wander, ele teve a piscina de sua casa, com a suástica estampada no fundo, flagrada durante uma ação policial em 2014

Eleições 2020|Do R7

Professor teve a piscina com suástica flagrada pela Polícia Civil, em 2014
Professor teve a piscina com suástica flagrada pela Polícia Civil, em 2014 Professor teve a piscina com suástica flagrada pela Polícia Civil, em 2014

O professor de história Wandercy Antônio Pugliesi, que se candidatou a vereador de Pomerode pelo PL, em Santa Catarina, foi expulso pelo diretório estadual do partido. Conhecido como Professor Wander, ele teve a piscina de sua casa, com a suástica estampada no fundo, flagrada durante uma ação da Polícia Civil, em 2014.

O Partido Liberal alegou que, ao saber da filiação do candidato, encaminhou o desligamento. A agremiação afirmou também que é contra "todo tipo de apologia à discriminação racial, religiosa e social".

“O Diretório Estadual do Partido Liberal em Santa Catarina desconhecia a filiação do candidato a vereador da cidade de Pomerode, Professor Wander, conduzida diretamente pelo órgão de direção municipal. Por não compactuar ideologicamente com o filiado, o PL encaminhou o desligamento do mesmo", afirmou o diretório estadual em nota.

Histórico

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Pugliese já teve problemas com a Justiça. Em 1994, o professor teve apreendidos pela polícia diversos materiais relacionados ao nazismo, como livros, revistas, fotografias, gravuras do exército alemão, objetos com a cruz suástica e uma camiseta estampada com a imagem de Adolf Hitler.

Na ocasião, ele se declarou admirador da ideologia nazista, mas defendeu que tudo fazia parte de uma coleção pessoal destinada a estudo. A simpatia dele pelo nazismo é tanta que batizou o filho com o nome de Adolf.

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O professor chegou a ser denunciado pelo crime de racismo após a apreensão do material na casa dele, mas a ação penal foi arquivada. A acusação só passou a ser considerada crime em 1997, após a aprovação da lei 9.459/97.

Em 2001, a Justiça Federal negou que Pugliese pudesse reaver os objetos apreendidos. No recurso, ele reforçou que o material não era para divulgação dos ideais nazistas.

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