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São Paulo tem prisões por compra de voto e 'sumiço' de mesário

As causas das detenções foram, principalmente, por boca de urna. Itapevi, região metropolitana, foi a cidade com mais ocorrências de crimes eleitorais

Eleições 2020|Do R7

Boca de urna foi principal causa das prisões
Boca de urna foi principal causa das prisões Boca de urna foi principal causa das prisões

O Estado de São Paulo registrou no domingo (15) nove prisões durante as eleições. Segundo o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral), as causas das detenções foram principalmente por boca de urna. A cidade com mais ocorrências de crimes eleitorais registrados foi Itapevi, na região metropolitana, com quatro prisões.

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Em Campinas, um mesário acabou preso à tarde por ter se ausentado da seção eleitoral sem apresentar justificativa. Pela manhã, ele havia deixado o local várias vezes. Já as demais prisões envolveram eleitores.

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Em Itapevi, três pessoas foram presas por boca de urna e mais um outro eleitor também foi levado pelos policiais por tentar violar o sigilo do voto.

Outro município da Grande São Paulo teve problemas com boca de urna. Em Carapicuíba, duas pessoas foram presas por cometerem esse tipo de crime eleitoral.

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No litoral Sul do Estado, o TRE-SP registrou problemas em Peruíbe, onde dois eleitores acabaram presos por corrupção eleitoral e tentativa de compra de votos.

Das mais de 22,3 mil urnas eletrônicas preparadas para a eleição na cidade de São Paulo, somente 195 (0,87%) deram problema e precisaram ser substituídas. No âmbito estadual, a proporção de problemas foi ainda menor, com a troca de 656 urnas (0,76%) das mais de 85,7 mil existentes.

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Em três zonas eleitorais do Estado, foi necessário alongar o horário de votação para compensar problemas técnicos e de energia. As cidades que tiveram esse problema foram São Sebastião, Carapicuíba e Guarulhos, onde os eleitores puderam votar até as 19h.

Apenas em um local do Estado foi preciso utilizar cédulas de papel. Esse incidente foi registrado em São Carlos, a cerca de 240 km da capital. A decisão foi tomada após seguidos problemas com a urna e a impossibilidade de troca.

Mesmo com problemas técnicos e prisões, o TRE avaliou que o primeiro turno da eleição foi bastante tranquilo. "As eleições foram disputadas dentro de um quadro de normalidade, sem ocorrências que ameaçassem a legitimidade do processo eleitoral" disse o presidente do órgão, Waldir Sebastião de Nuevo Campos Júnior.

Na opinião dele, apesar de atrasos em algumas filas por causa dos cuidados com a pandemia do novo coronavírus, a eleição não causou grandes transtornos para a população. "Foi um processo dentro da normalidade, inclusive dentro dos padrões de saúde pública. A pandemia não interferiu em nada na legitimidade do pleito", explicou Waldir. O distanciamento social nas filas e a distribuição de álcool em gel ao público foram normas frequentes em cada um dos locais de votação do Estado.

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