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A web se despede de Tochinha, o coelho violento que 'namorava' uma galinha e atacava pessoas

Animal morava no Paraná, já tinha ferido uma família inteira, mas acabou morto ao tentar enfrentar um pastor-alemão

Hora 7|Filipe Siqueira, do R7

Tochinha, ao lado de Jurema, encara o galo Fubá, que ele matou tempos depois
Tochinha, ao lado de Jurema, encara o galo Fubá, que ele matou tempos depois Tochinha, ao lado de Jurema, encara o galo Fubá, que ele matou tempos depois

No fim de março, uma morte deixou muita gente triste nas redes sociais. No dia 25, foi anunciado o falecimento de Tochinha, um coelho esquentadinho famoso por atacar e ferir pessoas e ter um relacionamento amoroso com uma galinha.

O animal ficou celebridade em 2021, após um tuíte com a história insana do animal fofinho ter viralizado. Os relatos são tão fantásticos que chegam a parecer folclóricos.

Tochinha morava em Francisco Beltrão, no Paraná, e teve boa parte de sua biografia intensa descrita com toques literários pelo Jornal de Beltrão.

A fama de corajoso sempre acompanhou o coelho: Nilson e Rosane Pelisser, donos do animal e de uma padaria na cidade, afirmaram que todos os integrantes da família foram mordidos, incluindo três filhos e um genro.

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Além disso, parecia ter um amor profundo pela galinha Jurema, para sofrimento do galo Fubá, que era o preferido dela. Fubá apanhou e foi fortemente mordido diversas vezes.

Segundo Nilson, Fubá só conseguia alguma paz ao lado de Jurema na hora de dormir, uma vez que os dois subiam em uma árvore para descansar. Mas, ao pé da árvore, estava Tochinha, esperando a descida dos galináceos. Em um dia de fúria, Tochinha matou Fubá. Em outro momento, matou também a coelha Bolinha.

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Além disso, quase matou outro galo briguento de propriedade de Nilson. Campeão, como era chamado, terminou sem dois dedos e metade da crista e só foi salvo porque Nilson chegou e encerrou a treta.

Ele atacava o que via pela frente
Ele atacava o que via pela frente Ele atacava o que via pela frente

O coelho ainda era famoso por suas corridas enfurecidas em alta velocidade, registradas em fotos.

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Bem famoso, inclusive!

Morte & legado

Segundo o Jornal de Beltrão, em 27 de fevereiro, Nilson encontrou Tochinha morto. A assassina foi Meia-Noite, uma cachorra da raça pastor-alemão de 8 meses. Nilson acha que o coelho escapou da gaiola onde ficava preso na maioria do tempo por causa da violência e foi enfrentar Meia-Noite.

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Uma mordida atrás do pescoço foi o bastante para matar o coelho — que ia completar 3 anos e tinha nada menos do que 3 kg. A cachorra também saiu com marcas da briga, com mordidas no focinho e no pescoço.

A morte foi profundamente lamentada no Twitter, onde alguns eram muito fãs das façanhas predatórias do mamífero.

Alguns até apostam que ele está vivo e forjou a própria morte.

Até tuítes em inglês foram publicados em homenagem a um ser tão icônico.

Tochinha foi enterrado no terreno da família e deixou um legado: o coelho foi pai de 12 filhotes, boa parte deles doada.

Um deles ficou com a família e parece compartilhar a personalidade nervosa do pai. Mingauzinho, como é chamado, inclusive já matou um pintinho após ter invadido um galinheiro.

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