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Aeroporto de Londres reabre após quase 36 horas fechado por drones

Administração de Gatwick afirmou que voos só foram retomados porque polícia e militares permitiram. Operador de drones é ainda desconhecido

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7

Gatwick reabriu suas pistas de pouso e decolagem nesta sexta-feira (21)
Gatwick reabriu suas pistas de pouso e decolagem nesta sexta-feira (21)

O segundo maior e mais movimentado aeroporto de Londres, Gatwick, reabriu suas pistas de pouso e decolagem nesta sexta-feira (21) após quase 36 horas fechado pela presença de drones no espaço aéreo. As informações são do jornal britânico The Guardian.

Segundo o Guardian, a administração do aeroporto afirmou que os voos somente foram retomados porque "medidas adicionais de mitigação" foram postas em prática pela polícia e pelos militares.

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Ainda assim, pelo menos 100 dos 753 voos programados para esta sexta-feira devem ser cancelados — com aviões e tripulações fora do lugar e muitas partidas e chegadas já atrasadas pela confusão de quinta-feira (20).

Cerca de 100.000 passageiros foram afetados pelo fechamento de Gatwick na quinta-feira. O primeiro avião a posar no aeroporto após a retomada das atividades veio da China e chegou às 6h do horário local (4h no horário de Brasília) desta sexta-feira. Pouco depois, uma aeronave da Norwegian Airlines partiu rumo à Lapônia, na Finlândia .


O responsável pela operação dos drones permanece desconhecido, mas nenhum dispositivo foi avistado desde a noite de quinta-feira. A polícia de Sussex, onde fica o aeroporto, confirmou que a ação envolvendo drones foi deliberada, mas descartou ligações com atividades terroristas.

A premiê britânica, Theresa May, se pronunciou sobre o ocorrido. "Eu sinto por todos aqueles passageiros cujos planos de viagem foram interrompidos por esta atividade de drone e pela ação que teve que ser tomada em resposta a isso. Já aprovamos legislação em relação ao uso de drones. Como ficou claro, a atividade que temos visto é ilegal e os responsáveis podem enfrentar até cinco anos de prisão", disse.

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