Um grupo de dez cidadãos tailandeses e um filipino — trabalhadores rurais em Israel — também foi solto pelos terroristas do Hamas nesta sexta-feira (24), além das 13 mulheres e crianças israelenses, informou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al-Ansari.
Um acordo paralelo costurado entre a Tailândia, o Catar e o Hamas foi feito para que os tailandeses fossem soltos — ainda há outros em poder dos terroristas na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro tailandês, Srettha Thavisin, e o governo do Egito, que também participou das tratativas, chegaram a falar que hoje sairiam 12 cidadãos da Tailândia, o que não se confirmou.
Os tailandeses e o filipino, que estavam em cativeiros subterrâneos na Faixa de Gaza, foram soltos no mesmo momento em que os reféns israelenses e entregues à Cruz Vermelha — ao todo, foram libertas 24 pessoas. Todas foram levadas, inicialmente, ao Egito.
O acordo entre o governo de Israel e os terroristas prevê uma trégua de quatro dias para que sejam libertados pelo menos 50 dos 240 reféns sequestrados pelos terroristas no ataque de 7 de outubro. Nesse primeiro momento, mulheres e crianças terão preferência.
Israel divulgou uma lista prévia de 300 nomes que poderão deixar os presídios do país. No total, 150 palestinos voltarão para casa nos próximos dias.
O governo de Benjamin Netanyahu prometeu um dia a mais de trégua a cada grupo de dez reféns que retornarem para Israel.
Os civis israelenses serão acolhidos pela Operação Porta do Céu e receberão atendimento médico e psicológico logo após cruzarem a fronteira.
Hospital, quarto de criança e fundo do mar: veja os esconderijos de armas dos terroristas do Hamas
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