Análise: retirada dos EUA da mediação entre Rússia e Ucrânia deixa cenário ‘de grande incerteza’
Porta-voz do Kremlin disse que não há sinais de Kiev para retomada das negociações de paz com Moscou
Internacional|Do R7
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Durante uma entrevista coletiva na última semana, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, foi questionado se havia alguma previsão para uma nova reunião entre as delegações da Rússia e da Ucrânia. Peskov disse que, até agora, não há nenhum sinal de Kiev uma retomada das negociações de paz.
Após reunião com Donald Trump, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que não descarta a retirada dos Estados Unidos das negociações de trégua com a Rússia no futuro, mas que isso não deve acontecer agora. Zelensky não falou sobre uma nova previsão para as tratativas com Moscou.
Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (29), Paulo Velasco, professor de política internacional, explica que, caso os EUA se retirem das negociações, o cenário será de “grande incerteza”.
Segundo o especialista, “o que interessa à Rússia é um eventual acordo de paz mais definitivo, que assegure o controle absoluto dos territórios já assumidos pela Rússia, a Crimeia lá atrás em 2014, e as quatro províncias assumidas no seu todo ou em parte desde setembro de 2022”.
“É um quadro de incerteza grande se não houver, de fato, um intermediador legítimo. [...] Se os Estados Unidos se retirarem dessa condição de potenciais mediadores, o quadro fica ainda mais incerto”, afirma o especialista.
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