Angelina Jolie alerta sobre uso sem precedentes do estupro pelo Estado Islâmico
A atriz é representante especial do Acnur e ativista contra o uso da violência sexual em conflito
Internacional|Do R7

A atriz Angelina Jolie alertou nesta terça-feira (9) que o grupo Estado Islâmico tem usado o estupro como arma de guerra em uma escala nunca antes vista e pediu por uma ação mais efetiva contra os responsáveis.
Jolie, que é representante especial do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) e ativista contra o uso da violência sexual em conflitos, disse que o Estado Islâmico utiliza o estupro como "política" e pediu por uma "resposta muito forte".
Milhares de mulheres e meninas têm sido sequestradas, estupradas e vendidas como escravas sexuais pelo Estado Islâmico desde que o grupo militante declarou um califado em faixas do território de Síria e Iraque no ano passado, de acordo com a ONU e grupos de defesa dos direitos humanos.
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"O grupo terrorista mais agressivo do mundo hoje... (está) usando (o estupro) como um ponto central de seu terror e de seu caminho para destruir comunidades e famílias", disse ela em uma comissão parlamentar britânica nesta terça-feira.
A atriz vencedora do Oscar, que em 2012 se uniu ao ex-chanceler britânico William Hage para lançar uma iniciativa de prevenção à violência sexual em conflitos, contou histórias de meninas estupradas que conheceu pessoalmente em zonas de guerra.
Entre elas, uma garota iraquiana de 13 anos que disse ter sido estuprada repetidamente junto com suas amigas, sendo em seguida vendida por 40 dólares.
No começo de fevereiro, a atriz, diretora e ativista dos direitos humanos, Angelina Jolie, inaugurou na LSE (London School of Economics), o primeiro centro dedicado a cuidar e defender mulheres sobreviventes de violência sexual de guerra. O objeti...
No começo de fevereiro, a atriz, diretora e ativista dos direitos humanos, Angelina Jolie, inaugurou na LSE (London School of Economics), o primeiro centro dedicado a cuidar e defender mulheres sobreviventes de violência sexual de guerra. O objetivo do centro é acabar com o uso do estupro como arma de guerra. Segundo Jolie “Não há futuro estável para um mundo em que os crimes cometidos contras as mulheres fiquem impunes”. Leia mais Em novembro de 2001, Angelina Jolie, ainda Embaixadora da Boa Vontade, seu juntou aos alunos de uma escola no noroeste do Camboja





































