Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Após reduzir diplomatas em Cuba, EUA desaconselham viagem ao país

Departamento de Estado diz que norte-americanos podem estar em risco 

Internacional|Doina Chiacu

Embaixada dos EUA em Havana nesta sexta (29)
Embaixada dos EUA em Havana nesta sexta (29) Embaixada dos EUA em Havana nesta sexta (29)

Os Estados Unidos reduziram em mais da metade a presença diplomática em Cuba e alertaram, nesta sexta-feira (29), cidadãos norte-americanos a não visitarem o país devido a "ataques" que provocaram perda de audição, tontura e cansaço em funcionários da embaixada dos EUA na ilha.

A embaixada dos EUA em Havana irá interromper as operações de vistos e oferecer apenas serviços de emergência a cidadãos norte-americanos, o que pode afetar ainda mais a reaproximação entre EUA e Cuba iniciada pelo ex-presidente Barack Obama.

Diplomatas são alvos de suposta arma sônica secreta em Cuba

Autoridades do governo do atual presidente norte-americano, Donald Trump, reforçaram que os EUA estão mantendo os laços diplomáticos com Cuba, que afirmou que a decisão norte-americana de reduzir a presença diplomática é precipitada e afetará as relações bilaterais.

Publicidade

"Consideramos que a decisão anunciada hoje pelo governo dos EUA através do Departamento de Estado é precipitada e afetará as relações bilaterais", disse a responsável do Ministério das Relações Exteriores de Cuba para os Assuntos dos EUA, Josefina Vidal.

Vinte e um funcionários da embaixada norte-americana em Cuba apresentaram sintomas como perda de audiência, tontura, dor de cabeça, fadiga, problemas cognitivos e dificuldade para dormir, de acordo com o Departamento de Estado dos EUA.

Publicidade

"Até que o governo de Cuba possa garantir a segurança dos nossos diplomatas em Cuba, nossa embaixada será reduzida ao pessoal de emergência de forma a minimizar o número de diplomatas em risco de exposição a danos", disse o secretário de Estado, Rex Tillerson, em comunicado.

O governo cubano negou qualquer envolvimento nos problemas e disse que está investigando, mas que até o momento não conseguiu determinar nenhuma causa.

Publicidade

Uma autoridade do Departamento de Estado disse a repórteres que nem o governo norte-americano nem o governo cubano conseguiram identificar quem foi responsável, mas destacou que "o governo de Cuba é responsável por tomar todas as medidas apropriadas para prevenir ataques ao nosso pessoal diplomático em Cuba".

Além da redução de diplomatas, o Departamento de Estado emitiu um alerta de viagem afirmando que "uma vez que a segurança de nosso pessoal está sob risco, e nós não pudemos identificar a origem dos ataques, acreditamos que cidadãos norte-americanos também podem estar sob risco e os alertamos a não viajar para Cuba".

Governo de Cuba critica "pressão dos EUA" para mudanças na ilha

(Reportagem adicional de Marc Franc em Havana)

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.