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Após visita ao Irã, líder político do Hamas chega à Turquia para se reunir com o presidente Erdogan

Ismail Haniyeh, que vive no Catar, tem feito reuniões para discutir repercussões do conflito na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo comandado por ele

Internacional|Fernando Mellis, do R7

Erdogan (à dir.) deve receber o líder político do Hamas na capital turca, Ancara
Erdogan (à dir.) deve receber o líder político do Hamas na capital turca, Ancara Erdogan (à dir.) deve receber o líder político do Hamas na capital turca, Ancara

O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, chegou à Turquia nesta terça-feira (7) e deve se reunir com o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, na capital, Ancara. Ele viajou acompanhado de outros oficiais de alto escalão do movimento, que é classificado por diversos países de uma organização terrorista. As informações são da agência de notícias palestina Ma'an.

Segundo fontes da agência, a viagem de Haniyeh, que vive no Catar, está relacionada à visita recente dele ao Irã, onde teve encontros com altos funcionários do governo iraniano e também com o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei.

No dia 31, Ismail Haniyeh se reuniu, em Doha, capital do Catar, com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdollahian.

As reuniões de Haniyeh e seu grupo seriam, segundo a Ma'an, para discutir as repercussões políticas da guerra do Hamas contra Israel.

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O Irã e a Turquia são apoiadores do Hamas de longa data. Outros líderes políticos da organização terrorista vivem em solo turco há anos.

Em 2020, uma investigação nos Estados Unidos descobriu que o banco turco Kuveyt Turk, sediado em Istambul, manteve conscientemente contas bancárias ligadas ao financiamento do Hamas.

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Ao mesmo tempo, a Turquia é uma grande aliada do Ocidente, detentora do segundo maior Exército da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), mas tem se posicionado enfaticamente a favor do Hamas na guerra contra Israel.

O próprio Erdogan convocou manifestações — algo raro na Turquia sob o seu comando — pró-Palestina. Ele chegou a afirmar que o Hamas não é terrorista, mas sim um "grupo de libertação".

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No sábado (4), o presidente da Turquia afirmou que cortou relações com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

"Netanyahu não é mais alguém com quem possamos falar. Nós falávamos", disse.

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