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Aproximação entre Rússia e Coreia do Norte é ‘janela para novo xadrez geopolítico’, diz professor

Ministério da Defesa russo informou que tropas norte-coreanas auxiliaram na contenção de uma incursão ucraniana na região de Kursk

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministério da Defesa da Rússia informou que tropas norte-coreanas ajudaram a conter uma incursão ucraniana na região de Kursk.
  • O professor Kleber Galerani destacou a intensificação da cooperação militar entre Rússia e Coreia do Norte.
  • Soldados norte-coreanos participaram da detecção e remoção de minas terrestres após combate em Kursk.
  • Análise sugere que essa aliança pode modificar o xadrez geopolítico e prolongar o conflito.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta sexta-feira (14) que tropas da Coreia do Norte ajudaram a impedir uma grande incursão da Ucrânia na região de Kursk. As forças ucranianas invadiram a fronteira em agosto de 2024 e mantiveram o controle de importantes áreas do território durante meses.

Em entrevista ao Conexão Record News, o professor de relações internacionais Kleber Galerani destaca a intensificação da cooperação militar entre Moscou e Pyongyang: “Aquilo que já era sabido agora tem uma maior clareza em dados, indicando especificamente essa aproximação, esse estreitamento”.


Rússia tem construído redes de apoio que ultrapassam o campo de batalha tradicional Reprodução/Record News

O presidente Vladimir Putin disse em abril que a Rússia havia expulsado as tropas com a ajuda do país asiático. Agora, soldados trabalham na detecção e remoção de minas terrestres. No ano passado, cerca de 14 mil membros do exército norte-coreano foram enviados para lutar do lado russo em Kursk. Segundo fontes sul-coreanas e ucranianas, 6.000 morreram no conflito.

O professor analisa que a Rússia tem construído redes de apoio que ultrapassam o campo de batalha tradicional, em um caminho de formação de blocos de segurança alternativos que pode ser seguido por outros regimes sancionados.


“A meu ver, a presença norte-coreana conforme foi noticiada nessa desminagem de Kursk não é um detalhe menor, mas uma janela para o novo xadrez geopolítico. É sobre quem apoia quem, como se financia a guerra, que alianças emergem depois de campanhas tradicionais”. Para Galerani, é o início de uma nova interação entre as potências marginais e tradicionais, “que levará, certamente, o conflito a se alongar”.

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