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Argentinos terminam domingo de eleições com forte participação

Resultados devem definir futuro do governo de Mauricio Macri

Internacional|Do R7, com agências internacionais


Mauricio Macri compareceu ao seu colégio eleitoral antes do meio dia e falou com jornalistas
Mauricio Macri compareceu ao seu colégio eleitoral antes do meio dia e falou com jornalistas

As eleições legislativas na Argentina — que devem definir uma nova composição das câmaras de deputados e senadores no país — começaram neste domingo (22) às 8h da manhã no horário local (9h no horário de Brasília) e transcorreram sem denúncias ou incidentes até as 18h.

Em todo o país, 33 milhões de argentinos (75% da população) foram convocados a votar em 98.400 pontos de votação em 24 distritos eleitorais. O pleito elege 127 deputados e 24 senadores.

Às 11h da manhã, 16% dos eleitores haviam registrado sua escolha. Pouco depois das 14h, metade dos votantes já tinha comparecido às urnas — em uma maior participação do que aquela contabilizada nas eleições presidenciais, em 2015, de acordo com informações divulgadas pelo jornal argentino Clarín.

O presidente Mauricio Macri compareceu ao seu colégio eleitoral acompanhado da primeira dama, Juliana Awada, minutos antes do meio dia. Em pronunciamento à imprensa, Macri comentou sobre a investigação do caso Santiago Maldonado, que gerou críticas ao governo nos últimos meses: "Devemos trabalhar com a Justiça que, nos últimos dias, começou a lançar luz e verdade sobre muito do que se passou. Nas próximas semanas poderemos saber o que se sucedeu".

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Futuro em jogo

A coalizão de centro-direita do presidente Macri, Cambiemos, no poder desde dezembro de 2015, não conta com maioria relativa (87 de 257 deputados, 15 de 72 senadores), mas conseguiu governar mediante alianças pontuais. Nestas eleições, estão em jogo 40 de seus assentos na Câmara e 15 no Senado. Macri também deve enfrentar, a partir de agora, a forte oposição da ex-presidente Cristina Kirchner — que, apesar de estar sendo processada pela Justiça por corrupção e "traição à pátria", deve ser eleita senadora pela Unidad Ciudadana (Unidade Cidadã).

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A Cambiemos deve receber a maioria dos votos em cinco dos distritos mais populosos de Buenos Aires, bem como nas províncias de Córdoba, Santa Fé e Mendoza, disse à agência Reuters Ignácio Labaqui, analista de mercados emergentes em Buenos Aires para a consultoria Medley Global.

A vitória deve dar ao Cambiemos mais do que um terço do Senado e da Câmara, segundo Julio Burdman, diretor da consultoria Observatorio Electoral.

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“Isso roubaria da oposição dois terços da maioria necessária para derrubar vetos presidenciais, e encorajaria Macri a aprofundar as reformas para liberação de mercado que os investidores lhe pedem”, disse Burdman.

As áreas em que Macri tem vantagem correspondem a quase 66 por cento do eleitorado argentino, de acordo com os registros eleitorais. Nenhum partido conseguiu vencer em todos os cinco maiores colégios eleitorais, numa eleição parlamentar, desde 1985.

Os primeiros resultados das eleições legislativas devem ser comunicados pelo Ministério do Interior às 21h no horário local (22h no horário de Brasília). 

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