Três pessoas morreram e 55 ficaram feridas após um ataque a uma escola de um braço da ONU (Organização das Nações Unidas) — a UNWRA, agência voltada para a assistência aos refugiados da Palestina no Oriente Próximo — no território palestino de Khan Younis, informou a organização. A escola sofreu "pequenos danos". Segundo a UNWRA, desde 7 de outubro, o primeiro dia da guerra entre o Exército de Israel e o grupo terrorista palestino Hamas, mais de 160 deslocados internos abrigados em escolas da organização ficaram feridos e 12 foram mortos. No início do conflito, um funcionário da UNRWA ficou gravemente ferido e morreu. O número total de colegas da organização confirmados como mortos desde 7 de outubro é de 17. Outros 15 ficaram feridos.A guerra entre Israel e Hamas chega ao 14º dia neste sábado (21) com um saldo de 5.785 mortos, segundo dados divulgados por cada um dos lados do conflito.Em Israel, 1.400 pessoas foram assassinadas durante o ataque-surpresa promovido pelos extremistas islâmicos no último dia 7. Já o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma que 4.385 pessoas morreram em decorrência do confronto. Neste sábado (21), dia que marca o fim da segunda semana da guerra, 20 caminhões do Crescente Vermelho egípcio cruzaram a passagem fronteiriça de Rafah levando suprimentos para os hospitais da região. A ajuda incluiu alimentos enlatados, remédios, cobertores e colchões; não havia água nos veículos que entraram em Gaza. No total, 150 caminhões com ajuda internacional para palestinos sitiados aguardam do lado egípcio da fronteira — número que incluía os 20 autorizados a cruzar a fronteira.Pouco depois, a passagem fronteiriça de Rafah foi fechada e, segundo declarou o presidente do Crescente Vermelho do Norte Sinai, Khaled Said, à agência EFE, não se sabe quando a passagem será reaberta. Ele afirmou que "não há informações sobre a saída de cidadãos estrangeiros de Gaza" e que "nada se sabe ainda" sobre quando e como isso poderá ocorrer.Neste sábado, a ONU (Organização das Nações Unidas) exigiu que cem caminhões com ajuda humanitária entrem na Faixa de Gaza a cada dia. Para a organização, os 20 caminhões que entraram em território palestino neste sábado (21) são totalmente insuficientes.