Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Ataque terrorista do Boko Haram deixa 24 mortos em Camarões

Extremistas atacaram uma instalação do exército camaronês no norte do país e mataram 16 militares e 8 civis na madrugada desta quarta-feira (12)

Internacional|Da EFE

Boko Haram voltou a atacar no norte de Camarões
Boko Haram voltou a atacar no norte de Camarões

Um ataque do grupo jihadista nigeriano Boko Haram deixou 24 mortos — 16 militares e oito civis — no extremo norte de Camarões, informou nesta quarta-feira (12) o governo do país, que até então estava em silêncio sobre o atentado.

O ataque ocorreu durante a madrugada de segunda-feira na cidade de Darak, perto do Lago Chade e da fronteira com a Nigéria, segundo fontes ouvidas pela Agência Efe. A imprensa local afirma que o alvo foi uma instalação de Exército. Materiais de informática e armas foram roubados.

Leia também: Camarões lidera lista de crises esquecidas no mundo, aponta ONG

Na sequência, os integrantes do Boko Haram abriram fogo contra civis, saqueando lojas e casas que estavam pelo caminho. As forças de segurança locais responderam, iniciando um confronto que durou várias horas. Ao menos 66 terroristas, 21 soldados e 16 civis morreram nos enfrentamentos.


Leia também

Este foi um dos piores ataques terroristas registrados em Camarões desde o início do ano. Apesar do esforço das autoridades locais, o Boko Haram segue agindo no território do país.

O grupo tem como objetivo criar um estado de orientação islâmica na Nigéria, transformando a região do Lago Chade — que compreende também territórios de Níger, Chade e Camarões — em seu novo bastião.


Desde 2009, 20 mil pessoas morreram em ataques do Boko Haram na Nigéria. Em Camarões, o número de vítimas do grupo terrorista ultrapassa 3 mil. Além disso, mais de 300 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas pela violência promovida pelos jihadistas.

Uma força conjunta multinacional integrada por Nigéria, Níger, Camarões e Chade delibitou consideravalmente o Boko Haram, mas os terroristas ainda são capazes de organizar ataques contra áreas sensíveis dos quatro países.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.