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Atentado com carro bomba no Mali deixa mortos e feridos

Ninguém assumiu responsabilidade pelo atentado, que ocorre um mês antes de eleições. No país, tropas francesas ajudam no combate a jihadistas

Internacional|Do R7

Cerca de 12 pessoas ficaram feridas no ataque
Cerca de 12 pessoas ficaram feridas no ataque

Um ataque a uma patrulha militar no norte do Mali matou dois civis e feriu até oito soldados franceses no domingo (1º), informou o Ministério da Defesa do Mali.

O ataque aconteceu dois dias depois que militantes islâmicos mataram pelo menos seis pessoas em um ataque a um quartel-general militar na região central do Mali, um país onde as tropas francesas estão ajudando a combater os jihadistas em seus vastos desertos.

"Eu confirmo que um carro-bomba atingiu uma patrulha conjunta Barkhane/Malinesa", disse o porta-voz do Ministério da Defesa, Boubacar Diallo. Barkhane é o nome da força francesa de cerca de 4.000 homens distribuídos nas antigas colônias na região do Sahel.

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Cerca de 12 pessoas ficaram feridas no ataque de domingo, incluindo de quatro a oito soldados franceses de Barkhane, disse Diallo.


O porta-voz do Exército da França, Patrik Steiger, confirmou que civis foram mortos em um ataque em Gao e que o Exército estava verificando o estado da patrulha francesa de 30 pessoas que foi atacada.

Ele disse que a explosão aconteceu perto de três veículos franceses.


Fotos postadas nas mídias sociais mostraram um veículo blindado em uma estrada arenosa cercado por fumaça negra.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, que ocorreu um mês antes das eleições presidenciais marcadas para o final de julho.


Mas a violência de militantes islâmicos proliferou nos últimos anos no Sahel, pouco povoado, com grupos ligados à Al Qaeda e ao Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) usando o centro e o norte do Mali como plataforma de lançamento de ataques em toda a região.

Países ocidentais forneceram recursos significativos para uma força regional composta de soldados do Mali, Níger, Burkina Faso, Chade e Mauritânia combater jihadistas. Mas a chamada força do G5 foi prejudicada por atrasos na liberação do dinheiro e pela falta de coordenação entre os cinco países.

O presidente da França, Emmanuel Macron, que no ano passado se queixou de que o G5 estava demorando muito para se instalar, deve discutir na Mauritânia, na segunda-feira, a segurança na região.

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