O jovem Nikolas Cruz de 19 anos que está sendo acusado do assassinato premeditado de 17 pessoas na escola Marjory Stoneman Douglas, na Flórida compareceu nesta segunda-feira, (19) a uma audiência no tribunal de Fort Lauderdale, no mesmo estado.
Cruz manteve sua cabeça baixa durante todo o tempo em que esteve em frente à juíza. Ele não falou, mas demonstrava estar muito abalado.
A audiência foi convocada para determinar quanto do caso deve ser fechado e o acesso que os advogados terão ao acusado.
Gordon Weekes, um dos promotores públicos responsável pela defesa de Cruz, afirmou que o jovem não deverá comparecer em futuras audiências, pois ele não vê necessidade.
Em entrevista ao canal CBS, Weekes afirmou que a sessão no tribunal foi agendada sem aviso prévio.
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Os defensores não disseram, no entanto, se Cruz está sendo vigiado para que não cometa suicídio. Anteriormente, os advogados já haviam dado declarações de que Cruz poderia suicidar-se.
Defesa de atirador apela para problemas psicológicos
Nikolas Cruz foi definido por uma de suas advogadas, a defensora pública Melissa McNeill, como uma “pessoa quebrada”.
Uma das estratégias utilizada pela defesa é afirmar que Cruz possui problemas psicológicos.
Os advogados sugeriram até mesmo a “possibilidade de autismo” como instrumento para tentar inocentar Nikolas, que já confessou os crimes.