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Austrália ordena nova retirada em massa por incêndios florestais

Aumento de temperatura ameaça diversas cidades e comunidades, que foram orientadas e ficarem em alerta. Incêndios já deixaram 27 mortos no país

Internacional|Do R7

Austrália determina uma nova retirada em massa
Austrália determina uma nova retirada em massa

Autoridades da Austrália ordenaram uma nova retirada de moradores no sudeste do país nesta quinta-feira (9), uma vez que a volta do clima quente aumentou incêndios florestais gigantescos que ameaçam várias cidades e comunidades.

O premiê do Estado de Vitória, Daniel Andrews, exortou as comunidades a ficarem em alerta antes da chegada das condições climáticas extremas.

"Se vocês receberem instruções para partir, têm que partir", disse Andrews em um briefing televisionado. "Essa é a única maneira de garantir sua segurança".

Partes da Ilha Canguru, destino turístico do litoral sudeste rico em vida selvagem em que o primeiro-ministro, Scott Morrison, pediu na quarta-feira que os turistas estrangeiros não se intimidem com os incêndios, voltaram a ser esvaziadas nesta quinta-feira.


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"Peço a todos que ouçam os alertas, sigam os conselhos e rumem para a parte leste da ilha, que é considerada segura a esta altura", disse o chefe dos bombeiros da Austrália do Sul, Mark Jones, em outro briefing em Adelaide.

Um terço da ilha foi destruído.


Os incêndios já deixaram 27 mortos na atual temporada de calor, de acordo com o governo federal, e as chamas monstruosas já consumiram mais de 10,3 milhões de hectares de terras.

Milhares de pessoas ficaram desabrigadas e outras milhares tiveram que ser retiradas várias vezes por causa da volatilidade dos incêndios.


Os moradores da cidade litorânea de Mallacoota, onde milhares de pessoas ficaram presas em uma praia durante dias até uma retirada militar que só terminou na quarta-feira, estão entre os que foram aconselhados novamente a fugir.

"Se sairmos, para onde vamos?", disse Mark Tregellas, que passou a véspera de Ano Novo em uma rampa de barcos enquanto o fogo destruía a maior parte de sua cidade e uma de cerca de 1 mil pessoas que decidiram ficar.

"A eletricidade está voltando lentamente, mas todos dependem de geradores, e o combustível para eles é muito limitado", disse ele à Reuters por telefone de sua casa. "Agora as pessoas ficaram sem combustível, então a maioria da cidade está andando de bicicleta".

(Por Colin Packham, Martin Petty, Sonali Paul, Paulina Duran, Swati Pandey e Praveen Menon)

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