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Autor de ataque na Alemanha assume ser extremista de direita

Homem que abriu fogo contra sinagoga queria cometer um massacre e incitar imitadores a cometerem atos extremistas e antissemitas similares

Internacional|Da EFE

Acusado prestou depoimento durante horas
Acusado prestou depoimento durante horas Acusado prestou depoimento durante horas

O autor do ataque que deixou dois mortos nos arredores de uma sinagoga na cidade de Halle, no leste da Alemanha, nesta quarta-feira (9), confessou o ato e afirmou que agiu por motivações antissemitas e de extrema-direita, segundo informou a emissora pública ARD, nesta sexta-feira.

O acusado prestou depoimento durante horas diante de um juiz de instrução nesta quinta-feira, e não fez alusão a possíveis cúmplices.

O homem, que cumpre prisão preventiva, é acusado de duplo homicídio pelas mortes de uma mulher, 40, que passava em frente à sinagoga e um jovem, 20, que estava em um estabelecimento de fast-food próximo, e de tentativa de homicídio em nove casos.

Segundo a investigação, o autor do ataque queria cometer um massacre e incitar imitadores a cometerem atos extremistas e antissemitas similares.

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A investigação se concentra agora em determinar "se havia pessoas envolvidas nos preparativos, na execução do atentado ou que tivessem conhecimento prévio", explicou ontem a Procuradoria-Geral.

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Até o momento faltam "indícios reais suficientes" para afirmar que o acusado tinha vínculos ou algum tipo de relação com alguma organização ultradireitista, por isso as autoridades consideram, pelo menos por enquanto, que ele agiu sozinho.

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Homem queria entrar atirando em sinagoga

Antes de causar as duas mortes, o autor do ataque tentou entrar a tiros na sinagoga, mas não conseguiu. No local estavam 51 pessoas que celebravam o Yom Kipur, a principal festividade judaica. Na fuga, o atirador ainda feriu uma mulher de 40 anos e um homem de 41. Ambos estão internados por ferimentos de bala.

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A revista Der Spiegel revelou nesta sexta-feira que durante uma batida na residência do pai do homem a polícia encontrou uma impressora 3D que o extremista pode ter utilizado para fabricar as armas que usou no ataque.

Segundo a investigação, tudo indica que o autor, que cursou química durante alguns semestres, fabricou grande parte das armas de fogo que utilizou no atentado. Na batida realizada na casa da mãe, que mora junto com o homem, a polícia apreendeu um disco rígido.

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