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Autor do ataque em Paris disse pertencer ao Estado Islâmico, diz procurador antiterrorismo

Armand Rajabpour-Miyandoab deixou um registro em vídeo no qual afirma ser membro do grupo terrorista

Internacional|Do R7


Perita investiga cena do ataque que deixou um turista alemão morto na noite de sábado (2)
Perita investiga cena do ataque que deixou um turista alemão morto na noite de sábado (2)

O procurador antiterrorismo da França, Jean-François Ricard, confirmou neste domingo (3) que Armand Rajabpour-Miyandoab, o suposto assassino de um turista alemão perto da Torre Eiffel neste sábado, em Paris, deixou um vídeo em que afirma ser membro do Estado Islâmico (EI).

Em coletiva de imprensa, Ricard explicou que se converteu ao Islã em 2015, quando tinha 18 anos, e revelou que a mãe, exilada política iraniana, estava preocupada desde meados de outubro com a atitude do filho, que também é suspeito de ferir outras duas pessoas com um martelo no ataque de sábado.

“Em árabe, ele se apresenta como um combatente do Estado Islâmico (…) de uma filial que opera a partir do Afeganistão. No vídeo, ele afirma pertencer ao EI, expressa seu apoio aos jihadistas que operam na África, no Iraque, na Síria, no Paquistão e no Iêmen", detalhou o procurador.

Esse conteúdo foi publicado em uma conta na rede social X (antigo Twitter) aberta em meados de outubro, quando também postava postagens sobre o Hamas e a Palestina.


Conexões

O procurador confirmou que o suspeito, nascido há 26 anos na rica cidade de Neuilly-sur-Seine, nos arredores de Paris, também teve contato no passado através das redes sociais com o assassino do professor Samuel Paty, em 2020, o checheno Abdoullakh Anzorov, de 18 anos, que foi morto pela polícia após decapitar o docente.

Rajabpour-Miyandoab, que cumpriu quatro anos de prisão por um projeto de atentado em 2016 no distrito comercial de La Défense (oeste de Paris), também estava submetido a “um monitoramento médico” até abril de 2023 devido aos seus problemas mentais, acrescentou Ricard.


A partir de então, passou a ser monitorado pelos serviços secretos franceses devido ao seu perfil de fundamentalismo islâmico. Ricard explicou que a mãe do suspeito, atualmente sob custódia policial, alertou sobre sua preocupação com a atitude do filho, que parecia “fechado em si mesmo”.

O procurador confirmou que há outras pessoas do entorno do suspeito sob custódia policial. Segundo o jornal Le Parisien, são seus pais e sua irmã.

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