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Autoridades anunciam libertação de estudantes sequestrados na Nigéria

Grupo jihadista Boko Haram assumiu autoria do sequestro após atacar escola. Jovens serão atendidos por médicos antes de reencontrarem famílias

Internacional|Da EFE

Estudantes sequestrados foram libertados
Estudantes sequestrados foram libertados

Sequestrados no dia 11 de dezembro, após um ataque a uma escola localizada no noroeste da Nigéria, 344 estudantes foram libertos na quinta-feira (17), segundo informaram as autoridades.

O grupo jihadista Boko Haram assumiu a autoria do sequestro dos alunos após o ataque contra a Escola Secundária de Ciências do Governo, um colégio masculino na cidade de Kankara, no estado de Katsina.

Em declarações à imprensa local, o governador Aminu Masari afirmou que os estudantes estavam em um bosque em Tsafe, no estado vizinho de Zamfara, desde que foram sequestrados por homens armados.

Os alunos estão a caminho de Katsina, aonde devem chegar nesta sexta-feira (18), e a expectativa é que se reúnam com as respectivas famílias após passarem por avaliações médicas.


"Estamos muito felizes de anunciar o resgate dos meninos de Kankara de seus sequestradores. Os 344 estão agora com as agências de segurança e serão transferidos a Katsina nesta noite", afirmou o governador no Twitter.

"Eles receberão atendimento e cuidados médicos adequados antes de se reunirem com as famílias", acrescentou Masari, sem entrar detalhes sobre a liberação dos estudantes.


Em mensagem no Twitter, o presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, deu "boas-vindas à libertação dos estudantes sequestrados".

"Este é um grande alívio para todo o país e a comunidade internacional. Todo o país agradece ao governador Masari, às agências de inteligência, ao Exército e à Polícia", comentou Buhari.


A libertação foi anunciada horas após o Boko Haram publicar um vídeo que supostamente mostra vários dos mais de 300 estudantes sequestrados.

No vídeo, de seis minutos e meio, os sequestradores garantiam que os estudantes - alguns deles chorando - estavam bem de saúde, segundo o portal especializado em conflitos HumAngle.

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