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Autoridades de Israel concordam em responder a ataque, mas divergem sobre período e intensidade

Irã lançou agressão inédita contra território israelense nesse sábado (13); EUA não participariam de eventual resposta

Internacional|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Imagens mostram explosões no céu de Israel em meio a alerta de ataques vindos do Irã Reprodução/RECORD

As autoridades de defesa de Israel concordam que o país deve responder aos ataques do Irã feitos entre a noite desse sábado (13) e a madrugada deste domingo (14), mas discordam a respeito de quando e como a retaliação deve ser feita, de acordo com a imprensa do país. Segundo o ministro do Gabinete de Guerra israelense, Benny Gantz, o país vai “cobrar o preço” das agressões da “maneira e no momento que convier”.

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A mídia internacional do Oriente Médio aponta que os integrantes do Gabinete de Guerra de Israel estão divididos. Parte deles defende que o país responda com força, enquanto membros mais moderados argumentam que o momento exige uma abordagem equilibrada, para evitar uma escalada do conflito na região.

Segundo um jornal local de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estava decidido a contra-atacar o Irã já na manhã deste domingo (14), mas desistiu depois de conversar por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Ele teria dito a Netanyahu que os Estados Unidos não vão participar de eventual contraofensiva de Israel ao Irã.

A fala de Gantz teria demonstrado que Israel não deve responder às agressões imediatamente. “Esse evento não terminou. A aliança estratégica e o alinhamento de cooperação regional devem ser fortalecidos, especialmente agora”, destacou o ministro israelense. O Gabinete de Guerra de Israel reuniu-se na manhã deste domingo (14), no horário de Brasília, para discutir uma resposta aos ataques do Irã.


No fim da tarde deste domingo (14), no horário de Brasília, o Conselho de Segurança das Nações Unidas também vai ser reunir para debater o episódio. O G7, das sete maiores economias do mundo, também se encontrou para discutir o caso.

Os sete países destacaram, por meio de declaração oficial, que condenam os ataques do Irã e reafirmaram “total solidariedade e apoio a Israel”. Segundo os líderes, as agressões iranianas têm o potencial de desencadear uma escalada regional “incontrolável”. Eles pediram que o Irã cesse os ataques.


Entenda

O Irã lançou um ataque inédito contra Israel entre a noite de sábado (13) e a madrugada de domingo (14) em resposta ao ataque israelense contra o consulado iraniano, no início do mês. Após lançar os mísseis e drones, o Irã sinalizou o fim da ofensiva.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, informou que o Irã lançou mais de 200 projéteis em direção ao território israelense, o que inclui mísseis e drones. Segundo ele, “a vasta maioria” desses artefatos foram interceptados, com apoio de aliados.


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