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Avião com ex-presidentes é barrado no Panamá e impedido de decolar para a Venezuela

No avião, estavam ex-presidentes do Panamá, México, Costa Rica, Bolívia e Colômbia; eleição na Venezuela ocorre no domingo (28)

Internacional|Hellen Leite, do R7, e Raul Dias Filho, da RECORD, enviado especial a Caracas


Grupo de ex-presidentes antes do embarque à Venezuela X/@TutoQuiroga

Um avião comercial transportando ex-presidentes de ao menos cinco países da América Latina foi impedido de decolar do Panamá com destino à Venezuela. O grupo participaria de uma missão de observação da eleição presidencial marcada para domingo (28). Eles fazem parte da Idea (Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas), uma organização que promove a democracia na América Latina.

A informação foi publicada pelo presidente do Panamá, José Raul Mulino, que informou que o avião não recebeu autorização para decolar devido a um bloqueio no espaço aéreo da Venezuela. Mulino também informou que entre os passageiros estava a ex-presidente do Panamá, Mireya Moscoso. A Aeronáutica da Venezuela nega que tenha fechado o espaço aéreo. (Leia a nota completa ao fim da reportagem).

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A imprensa colombiana e panamenha divulgaram que também estavam no avião os ex-presidentes Jorge Fernando Quiroga (Bolívia), Vicente Fox (México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica) e a ex-vice-presidente da Colômbia Marta Lucía Ramírez.

Nas redes sociais, Vicente Fox informou que todos os voos com destino a Caracas foram suspensos, classificando o episódio como um momento de “tristeza”. Ele também chamou Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, de “ditador”.


A eleição na Venezuela ocorre no domingo, com dez candidatos concorrendo ao cargo de presidente. Edmundo Gonzalez Urrutia é o principal opositor de Maduro, que busca seu terceiro mandato consecutivo. Pesquisas indicam 59% de intenção de voto para Urrutia e 24,6% para Maduro. A comunidade internacional pede por eleições transparentes após acusações anteriores de fraude no país.

Na quarta-feira (24), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu não enviar observadores para acompanhar a eleição venezuelana. A decisão foi uma resposta às declarações de Maduro, que afirmou que a Venezuela possui o melhor sistema eleitoral do mundo, enquanto países como Colômbia e Brasil não têm urnas auditáveis.


Apesar disso, o governo brasileiro manteve a ida do assessor especial da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, para acompanhar as eleições da Venezuela.

Confira a nota da Aeronáutica da Venezuela

O Instituto Nacional de Aeronáutica Civil sinalizou como falsa a informação sobre um suposto fechamento do espaço aéreo por parte da Venezuela. Através de sua conta na rede social Instagram, o mandatário panamenho José Raúl Mulino foi responsável por divulgar esta notícia falsa, ocasionando um retrocesso no voo internacional da Copa Aerolínea que partiu do Panamá para a Venezuela.


A autoridade aeronáutica ratificou a plena operação aérea no território venezuelano, as quais foram executadas com total normalidade. A sua vez destacou que atualmente na ferramenta Flight Radar se observa os 3 voos da Copa Airlines operando no espaço aéreo da Venezuela. Na aeronave foram encontrados vários ex-presidentes latino-americanos a bordo, eles tinham a pretensão de viajar para a Venezuela para revogar a tarefa de serem “observadores internacionais” das eleições.

O grupo de veteranos internacionais, convidados para a Eleição Presidencial 2024 pelo Conselho Nacional Eleitoral, recebeu a bem-vinda neste verão por parte do Poder Eleitoral. Os ex-presidentes Mireya Moscoso (Panamá), Vicente Fox (México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica), José Tuto Quiroga (Bolívia) e a ex-vice-presidente colombiana Marta Lucía Ramírez, não foram convidados para a República Bolivariana da Venezuela para serem observadores do processo eleitoral presidencial.




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