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Azerbaijão X Armênia: Putin convoca reunião com chanceleres  

Presidente russo quer chegar a um cessar-fogo na região de fronteira entre os dois países. Conflito começou no final de setembro

Internacional|Da EFE

Putin quer negociar cessar-fogo com chanceleres
Putin quer negociar cessar-fogo com chanceleres

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, convocou os ministros das Relações Exteriores de Azerbaijão e Armênia para uma reunião em Moscou, com objetivo de discutir o conflito na região de Nagorno Karabakh e tentar alcançar um cessar-fogo.

"Após uma série de conversas telefônicas com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashkin, o Presidente da Federação Russa pede o fim do confronto armado na zona de conflito de Nagorno-Karabakh por razões humanitárias, a fim de trocar os corpos dos mortos e trocar prisioneiros", indicou o Kremlin, em comunicado.

O embaixador armênio em Moscou, Vardan Toghanya, já confirmou que o ministro das Relações Exteriores, Zohrab Mnatsakanyan, participaria do encontro.

Já a porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova, indicou que o titular azeri da pasta, Jeyhun Bayramov, também estará no encontro convocado por Putin.


Conflitos na fronteira

Em 27 de setembro, o enclave separatista de Nagorno Karabakh voltou a ser palco de conflito, no momento mais tenso desde a Guerra dos Quatro Dias, ocorrida em 2016, tanto em intensidade, como em duração.

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As hostilidades remontam aos tempos da União Soviética, quando liderança da região, que está no território do Azerbaijão, pediu incorporação à Armênia, de onde provém a maioria da população.


O conflito durou até 1994, quando forças armênias tomaram o controle de Nagorno Karabakh e outras regiões do país vizinho, criando uma chamada faixa de segurança.

O Azerbaijão sustenta que a solução para a região passa, necessariamente, pela liberação dos territórios ocupados, demanda que foi respaldada por várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

A Armênia, por sua vez, apoia o direito da autodeterminação de Nagorno Karabakh e defende a participação de lideranças do enclave separatista nas negociações sobre o fim do conflito.

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