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Base de mísseis secreta é descoberta na Coreia do Norte

Relatório aponta que o local, a cerca de 212 km da capital Pyongyang, seria o 'esconderijo' de mísseis balísticos de médio alcance Nodong-1.

Internacional|da Ansa Brasil

Regime de Kim Jong-un esconde base de mísseis
Regime de Kim Jong-un esconde base de mísseis

Um relatório feito pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) dos Estados Unidos identificou uma base secreta da Coreia do Norte, que pode abrigar mísseis balísticos, localizada a cerca de 212 quilômetros a noroeste de Seul.

Segundo os dados do projeto "Beyond Parallel" ("Além do Paralelo", em inglês, referência ao paralelo 38, que separa as duas Coreias), a base de Sino-ri é uma das mais antigas entre as cerca de 20 que são "desconhecidas".

O estudo, produzido por três especialistas em defesa, serviços secretos e Coreia do Norte, indica que o local é o "esconderijo" de mísseis de médio alcance Nodong-1.

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Além disso, o mais novo míssil balístico Pukkuksong-2 (KN-15), testado pela primeira vez em 12 de fevereiro de 2017, poderia ter sido desenvolvido neste local.


A base tem armamentos "adequados para alegada estratégia militar nuclear, fornecendo apoio operacional para um primeiro ataque atômico ou convencional contra alvos localizados tanto na Península Coreana quanto em grande parte do Japão", diz o relatório.

Imagens de satélite, datadas de 27 de dezembro, por exemplo, mostram a sede e várias estruturas com veículos, incluindo bunkers cobertos por terra.


A revelação da base ocorre menos de uma semana depois da Casa Branca anunciar a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de se reunir pela segunda vez com o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, no final de fevereiro.

No último sábado (19), inclusive, o republicano afirmou ter tido um "encontro incrível" com o enviado de Pyongyang, Kim Yong Chol, com quem tratou sobre os detalhes da nova cúpula. Até o momento, Washington não se pronunciou sobre a descoberta da base militar.

No primeiro encontro histórico entre Trump e Kim, os dois líderes se comprometeram, de maneira vaga, com a paz e a desnuclearização da Península Coreana. No entanto, Pyongyang não deu sinais de que pretende se desfazer de seu arsenal nuclear, enquanto os Estados Unidos não mostraram disposição em retirar suas forças da Coreia do Sul.

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