Batimento cardíaco? Entenda o que faz o 3I/Atlas pulsar conforme se aproxima da Terra
Astrofísico de Harvard sugere uma origem não natural para o fenômeno; Nasa afirma que o cometa não representa ameaça
Internacional|Do R7
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Desde que foi visto pela primeira vez, em junho, o cometa 3I/Atlas foi alvo de diversas especulações e até teorias da conspiração. A suposição mais recente sugere que o objeto interestelar teria vida por apresentar uma espécie de “batimento cardíaco”. No entanto, cientistas encontraram uma resposta natural para o fenômeno.
Segundo astrônomos, o pulso luminoso acontece porque o núcleo do 3I/Atlas completa uma rotação a cada 16 horas. Durante essa volta, áreas congeladas da superfície ficam expostas ao Sol, aquecem rapidamente e liberam gás, produzindo jatos que se repetem de forma cronometrada.
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Entretanto, há quem questione o novo movimento observado. Para Avi Loeb, astrofísico de Harvard, o padrão luminoso pode indicar uma origem não natural. Ele destaca que o brilho do objeto aumenta e diminui com uma regularidade difícil de atribuir apenas a processos físicos comuns.
Loeb argumenta que o pulso não se limita ao núcleo e afirma que o comportamento lembra um batimento cardíaco mecânico, sugerindo que o objeto pode ter algum tipo de funcionamento interno, em vez de se comportar como um cometa tradicional.
Em meio a tantas especulações, a Nasa afirmou que o 3I/Atlas não tem qualquer ligação com extraterrestres e também não representa ameaça à Terra. De acordo com a agência, o cometa passará a 170 milhões de milhas de distância do planeta por volta do dia 19 de dezembro.
Com velocidade e trajetória que indicam que não está preso à gravidade do Sol, o cometa é apenas o terceiro objeto interestelar já confirmado pela ciência. Astrônomos estimam que ele seja cerca de 3 bilhões de anos mais antigo que o Sistema Solar, tornando-o talvez o cometa mais velho já observado.
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