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Bebê achada enterrada viva na índia está fora de perigo, diz médico

Menina que foi achada enterrada no norte da Índia sobreviveu a tratamento em uma UTI infantil e pode receber alta até o fim do mês

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com agências internacionais

Bebê passou um mês internada em UTI infantil
Bebê passou um mês internada em UTI infantil Bebê passou um mês internada em UTI infantil

A bebê recém-nascida que foi encontrada viva dois dias após ser enterrada em uma cova em Bareli, no norte da Índia, há cerca de um mês, está fora de perigo. Quem deu a informação foi o médico que tratou dela, em entrevista ao jornal Times Of India.

Segundo o pediatra Ravi Khanna, que cuidou do caso desde que a menina foi internada em sua clínica particular, a recuperação dela pode ser considerada 'milagrosa'. A menina tinha apenas 1kg quando foi internada e agora pesa 2kg.

"Ela ganhou um peso considerável desde que chegou aqui. A bebê lutou por sua vida e agora está fora de perigo. Já começamos a alimentá-la por mamadeira e, se ela continuar se recuperando assim, pode receber alta e ir para um orfanato até o fim deste mês", afirmou o médico.

Destino incerto

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Ainda não se sabe ao certo qual será o destino da criança.

Quando o caso foi divulgado em outubro, dezenas de pessoas, incluindo um parlamentar da cidade, disseram que a adotariam, mas até o momento ninguém entregou um pedido de adoção por escrito.

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A família da menina também não foi localizada.

A polícia de Bareli procura suspeitos que, se forem encontrados, serão indiciados por abandono infantil e tentativa de assassinato.

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Entenda o caso da bebê enterrada

No último dia 10 de outubro, um agricultor da cidade, Hitesh Kumar, ia enterrar sua filha que morreu no parto, quando a pá do coveiro bateu em um vaso de cerâmica.

A menina enterrada estava dentro desse vaso, ainda viva. A polícia acredita que ela sobreviveu sob o solo durante pelo menos 2 dias.

Os médicos indicaram que ela foi capaz de sobreviver por dois motivos: como era prematura, precisavam de menos oxigênio e possuía muita gordura marrom, que seu organismo consumiu para continuar funcionando.

Na Índia, é comum os pais rejeitarem filhas, especialmente nas camadas mais humildes. Isso leva o país a ter uma proporção de 944 mulheres para cada mil homens, uma das mais baixas do mundo.

No censo de 2011, a população indiana tinha 623 milhões de homens e 568 milhões de mulheres.

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