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Belarus não deseja confronto e quer que UE acolha imigrantes

Aproximadamente 7.000 refugiados de diferentes nações estão na fronteira bielorrussa tentando entrar na Polônia 

Internacional|

Milhares de refugiados de todas as idades aguardam oportunidade para entrar na Polônia
Milhares de refugiados de todas as idades aguardam oportunidade para entrar na Polônia Milhares de refugiados de todas as idades aguardam oportunidade para entrar na Polônia

O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, disse nesta segunda-feira (22) que o país não quer confronto com a Polônia, mas que deseja que a União Europeia acolha 2.000 dos imigrantes retidos na fronteira, e acrescentou que, se a crise se deteriorar "demais, a guerra é inevitável".

A União Europeia acusa Belarus de transportar milhares de imigrantes do Oriente Médio de avião e os induzir a entrar no bloco via Polônia, Lituânia e Letônia para retaliar as sanções impostas pelo bloco econômico a Belarus por Lukashenko ter reprimido protestos contra a questionada reeleição no ano passado.

Lukashenko nega fomentar a crise migratória, mas países da União Europeia, incluindo a Alemanha, voltaram a rejeitar nesta segunda-feira seu apelo para que aceitem imigrantes no limbo da fronteira.

No domingo (21), o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, disse que a crise poderia ser um prelúdio de "algo muito pior", e a guarda de fronteira da Polônia disse que forças bielorrussas continuam enviando imigrantes à divisa.

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Lukashenko disse que não quer que as coisas se agravem, segundo uma citação da agência de notícias estatal Belta.

"Temos que chegar aos poloneses, a cada polonês, e lhes mostrar que não somos bárbaros, que não queremos confronto. Não precisamos disto. Porque entendemos que, se formos longe demais, a guerra é inevitável."

Conforme o plano proposto por Belarus, países do bloco, particularmente a Alemanha, receberiam cerca de 2.000 imigrantes, enquanto o governo bielorrusso enviaria outros 5.000 imigrantes de volta para casa.

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