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Biden anuncia que Egito liberou entrada de ajuda humanitária em Gaza

Caminhões com centenas de toneladas de alimentos e suprimentos aguardavam permissão para entrar na zona de guerra

Internacional|Do R7

Caminhões aguardam no Egito para levar insumos básicos aos palestinos na Faixa de Gaza
Caminhões aguardam no Egito para levar insumos básicos aos palestinos na Faixa de Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira (18) que o governo do Egito autorizou a entrada de até 20 caminhões de ajuda humanitária em Gaza. Israel vem atacando a Faixa de Gaza repetidamente desde 7 de outubro, quando terroristas do Hamas lançaram o maior ataque da história contra o território israelense e mataram mais de 1.400 pessoas no país, incluindo civis.

Segundo Biden, o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, autorizou a abertura da passagem de Rafah, fronteira que fica no sul da Faixa de Gaza com a região do Sinai egípcio. Nos últimos dias, caminhões com centenas de toneladas de alimentos e suprimentos formavam uma fila no posto de bloqueio, aguardando a autorização para entrar em Gaza.

É provável que o carregamento não cruze a fronteira até a sexta-feira, já que a estrada que margeia a passagem humanitária necessita de reparos, detalhou Biden.

O presidente americano acrescentou que o Egito "merece muito reconhecimento" por sua ação, e que as Nações Unidas distribuirão a ajuda assim que ela chegar ao território onde vivem 2,3 milhões de pessoas. Biden, no entanto, advertiu que a passagem de Rafah será fechada novamente "se o Hamas confiscar a ajuda humanitária". 

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Alívio temporário

A liberação de ajuda humanitária é uma vitória pessoal do mandatário americano, que esteve em Israel hoje e se encontrou com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Durante o encontro, Biden pediu, e o governo israelense autorizou, a liberação da entrada de ajuda humanitária à população civil da Faixa de Gaza pela fronteira com o Egito.

Biden também deveria se reunir com al-Sissi nesta quarta na Jordânia, mas a reunião foi cancelada depois do bombardeio a um hospital em Gaza, na terça-feira. O ataque, pelo qual palestinos e israelenses se culpam mutuamente, foi condenado pela comunidade internacional e desencadeou protestos em vários países árabes.

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Apesar de não sair completamente como planejada, a visita do presidente Joe Biden a Israel nesta quarta-feira também trouxe algum alívio, ao menos por um curto período, ao conflito entre Israel e o Hamas.

Havia o temor de que o ataque no qual centenas de palestinos morreram durante a explosão de um foguete no Hospital Al-Ahli al-Arabi, na Faixa de Gaza, levasse a um aumento da violência dos extremistas islâmicos. A presença de Biden — e de um forte esquema de segurança — adiou essa possibilidade.

Furiosos após explosão em hospital, manifestantes protestam perto da Embaixada dos EUA no Líbano

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