Biden diz que EUA irão 'caçar' autores de atentados em Cabul
Presidente falou pela primeira vez sobre as explosões que mataram pelo menos 12 soldados do país na capital do Afeganistão
Internacional|Do R7

O presidente dos EUA, Joe Biden, deu declarações fortes após os ataques suicidas que mataram pelo menos 12 soldados norte-americanos e feriram outros 15, além de matar pelo menos 60 afegãos e ferir cerca de 140, em uma das entradas do aeroporto de Cabul, capital do Afeganistão.
Leia também: Ataques suicidas no aeroporto de Cabul deixam ao menos 60 mortos
"Foi um dia duro em Cabul, como vocês sabem. Terroristas atacaram o aeroporto, como estávamos preocupados. Estamos revoltados e entristecidos com o que ocorreu", afirmou o presidente, que explicou que pensou em mandar mais tropas para cobrir a retirada do Afeganistão, mas foi dissuadido pelos líderes militares. "Assumo responsabilidade por tudo o que aconteceu".
O ataque teve autoria assumida pelo braço afegão do Estado Islâmico, baseado na região do Khorazan, o chamado Isis-K. Ao longo os últimos dias, houve vários avisos de que poderia acontecer um ataque no aeroporto de Cabul.
"Não vamos perdoar, não vamos esquecer, vamos caçá-los e vamos encontrá-los. Vocês vão pagar pelo que fizeram", disse Biden, em recado aos autores dos ataques.
"Não seremos detidos nem intimidados. pelo terrorismo. Dei ordem para retaliar contra as lideranças do Isis-K. Eles não vão vencer, vamos resgatar os norte-americanos e retirar os nossos aliados afegãos", prometeu Biden.
O presidente dos EUA também defendeu sua iniciativa de retirar as tropas do Afeganistão. "A alternativa seria mandar ainda mais tropas para o país e continuar em uma guerra sem fim", explicou.
Duas explosões nos arredores do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, deixaram centenas de mortos e feridos durante operações de retirada de civis do país que foi dominado pelo Talibã no dia 15 de agosto
Duas explosões nos arredores do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, deixaram centenas de mortos e feridos durante operações de retirada de civis do país que foi dominado pelo Talibã no dia 15 de agosto







