Biden diz que governo dos EUA irá fornecer 1 bilhão de autotestes
Em coletiva para marcar fim do primeiro ano do mandato, presidente dos EUA destacou dificuldades com pandemia e economia
Internacional|Fábio Fleury, do R7
O presidente dos EUA, Joe Biden, participou de uma coletiva com repórteres da imprensa norte-americana na tarde desta quarta-feira (19), encerrando seu primeiro ano de mandato. Em um pronunciamento na Casa Branca, ele falou sobre questões relacionadas à pandemia de Covid-19 e anunciou novas medidas para ampliar a testagem no país.
O democrata afirmou que o governo irá distribuir gratuitamente cerca de 400 milhões de máscaras tipo N-95 na semana que vem, além de prometer 1 bilhão de autotestes gratuitos para o público, também gratuitamente. Segundo ele, em todo o país 27 mil sites oferecerão a opção de marcar testes em casa.
"Embora tenhamos feito muitos progressos, sei que há muita frustração e fadiga. Estamos aumentando os testes. Devíamos ter feito mais testes antes? Sim, mas estamos fazendo agora. Saímos de zero testes em casa um ano atrás para 375 milhões de testes no mercado apenas neste mês", disse Biden.
Segundo ele, um dos principais objetivos é manter as escolas abertas em todo o país. "Não vamos voltar a fechar as escolas, elas devem permanecer abertas. Vamos fazer investimentos em testes, melhoras na ventilação e distanciamento. Não vou desistir, chamam de novo normal, chamo de um trabalho que ainda não foi terminado", afirmou.
O presidente também falou da questão econômica, destacando que os problemas nas cadeias logísticas de diversas indústrias levaram a um aumento na inflação nos EUA, que atingiu os 7% em 2021, a maior dos últimos 40 anos. "Não podemos deixar que a inflação se estabeleça no país. A economia precisa ser mais dinâmica para voltar a crescer", observou.
Perguntado sobre a questão das tensões entre Rússia e Ucrânia, Biden afirmou que a Rússia pagará um alto preço caso coloque em prática uma invasão do país vizinho, incluindo um alto custo humano e danos profundos à sua economia. "Será um desastre para a Rússia", disse Biden, acrescentando que as perdas "serão grandes".