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Biden diz que não será 'fácil' para a Ucrânia entrar na Otan

Entrada do país na organização militar mudaria o xadrez internacional da invasão russa

Internacional|Do R7, com AFP

Zelensky e Biden
Zelensky e Biden

A Ucrânia não se beneficiará de nenhum tratamento especial para ingressar na aliança militar da Otan (Organização do Tratado para o Atlântico Norte), disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, neste sábado (17).

"Terá que cumprir os mesmos padrões. Em outras palavras, não vamos facilitar", disse Biden quando questionado por jornalistas se a aliança atlântica facilitaria a entrada da Ucrânia.

A iniciativa do país comandado por Volodymyr Zelensky de tentar entrar foi o motivo alevado pela Rússia para invadir a Ucrânia.

Biden chamou de "totalmente irresponsável" a implantação das primeiras ogivas nucleares russas em Belarus.

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Essa ação de Moscou foi resultado de um acordo anunciado em março entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, que cedeu o território de seu país à Rússia para que atacasse a Ucrânia.

Os comentários de Biden antecedem a próxima cúpula anual da Otan, que acontecerá de 11 a 12 de julho em Vilnius, na Lituânia.

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Nessa reunião, a Ucrânia não será convidada a aderir à Otan, anunciou na sexta-feira o seu secretário-geral, Jens Stoltenberg, embora tenha destacado que Kiev pode se tornar membro "a qualquer momento". O convite é o primeiro passo no processo de adesão.

De qualquer forma, a Aliança pretende realizar durante a cúpula a primeira reunião do novo conselho Otan-Ucrânia com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.

Em 4 de abril, a Finlândia tornou-se o 31º membro da aliança, enquanto a Suécia ainda não obteve o sinal verde necessário de dois integrantes, Turquia e Hungria, e permanece à margem da Otan.

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Entenda a importância da Otan

A Otan foi fundada em 1949. Ela surgiu como uma aliança militar liderada pelos Estados Unidos contra a União Soviética (antiga e atual Rússia). Isso, em meio à Guerra Fria, em que americanos e russos disputavam a hegemonia econômica e política em todo o mundo.

O acordo tem o objetivo de defender incondicionalmente seus Estados-membros. É um sistema de segurança coletiva. Ou seja, se um dos países da Otan é atacado, todos os outros tem a obrigação de defendê-lo militarmente. No linguajar popular, "mexeu com um, mexeu com todos".

Portanto, se a Ucrânia conseguisse integrar a organização, nesse momento, outras nações seriam obrigadas a enviar tropas para a guerra. Isso, pelo menos na teoria.

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