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Biden reforça 'intenção' de concorrer em 2024; Trump diz que eleições foram 'decepcionantes'

Em entrevista coletiva, presidente dos EUA ainda disse que vai garantir que seu antecessor 'não retorne à Casa Branca'

Internacional|Do R7, com EFE

Joe Biden e Trump discursam em meio às eleições de meio de mandato nos EUA
Joe Biden e Trump discursam em meio às eleições de meio de mandato nos EUA Joe Biden e Trump discursam em meio às eleições de meio de mandato nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou na última quarta-feira (9) sua intenção de concorrer à reeleição em 2024, embora não pretenda fazer um anúncio oficial até o início do próximo ano, e informou que fará todo o possível para garantir que seu antecessor, Donald Trump (2017-2021), não volte à Casa Branca.

Biden fez essas declarações em uma entrevista coletiva após as eleições de meio de mandato de terça-feira (8), nas quais as projeções da imprensa dão resultados muito apertados para democratas e republicanos nas duas casas do Congresso, com uma pequena vantagem para os conservadores.

Foi nesse contexto que o presidente americano reforçou que pretende concorrer novamente: "Essa tem sido a nossa intenção, independentemente do resultado dessas eleições de meio de mandato", destacou.

No entanto, esclareceu que se trata também de "uma decisão familiar" e que não tem pressa em anunciá-la, independentemente de quando Trump o fizer.

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"Espero ter algum tempo para fugir por uma semana perto do Natal ou do Dia de Ação de Graças. Tenho a sensação de que no início do ano que vem tomarei essa decisão", acrescentou o presidente democrata.

De qualquer forma, Biden ressaltou que, se Trump concorrer novamente à Presidência, garantirá, exercendo os esforços assegurados pela Constituição, que não retorne à Casa Branca.

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Na segunda-feira, às vésperas das eleições de meio de mandato, Trump afirmou que em 15 de novembro fará "um grande anúncio" de sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, em uma mais que provável referência à sua pré-candidatura às eleições presidenciais de 2024.

Embora tenha marcado essa data para fazer o anúncio, Trump já deu sinais de suas intenções: "Em 2024 vamos recuperar nossa magnífica Casa Branca", prometeu durante um comício de campanha em Ohio. 

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"Onda vermelha"

Donald Trump admitiu na quarta-feira que os resultados de seu partido, o Republicano, nas eleições legislativas de meio de mandato ficaram aquém do que ele esperava por não produzirem a "onda vermelha" (a cor do partido) no Congresso que muitos eleitores conservadores e algumas pesquisas previam.

Em uma mensagem em sua rede social Truth, o ex-presidente disse que "as eleições foram de certa forma decepcionantes", mas, de acordo com seu ponto de vista "pessoal", foram um triunfo.

Os republicanos estavam acreditando em uma grande "onda vermelha" nas chamadas "midterms" para levá-los à maioria nas duas casas do Congresso, mas a liderança apertada diminuiu as expectativas.

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O "tsunami", ao contrário do que o senador pelo Texas Ted Cruz e algumas pesquisas indicavam, virou uma marola.

De acordo com as últimas projeções dos maiores veículos de imprensa dos EUA, a futura maioria no Senado será decidida em três estados-chave: Arizona, Nevada e Geórgia, onde os resultados levarão tempo para ser conhecidos, podendo manter a incerteza até dezembro.

No momento, de acordo com as projeções da rede CNN, o Partido Democrata assumiu o controle de 48 dos 100 assentos do Senado, contra 49 dos republicanos, deixando a decisão para esses três estados.

Mesmo assim, ainda há veículos como os jornais The New York Times e The Washington Post que preveem um empate, com 48 cadeiras para cada legenda, porque ainda não terminaram as projeções para o Alasca, onde a CNN previu um triunfo republicano.

Quanto à Câmara dos Representantes, com 435 cadeiras em jogo e a eleição ainda em curso, as projeções põem os republicanos à frente: a CNN lhes dá 203 cadeiras e 187 para os democratas, enquanto o New York Times estima 204 cadeiras para o partido de Trump e 176 para o do presidente Joe Biden, enquanto o Washington Post aponta 199 para os conservadores e 175 para os progressistas. 

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