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Bolívia entrega três integrantes de facção criminosa ao Brasil

Ministro do Interior afirmou que a expulsão se dá porque 'eles estão prejudicando a sociedade boliviana' e são 'potencialmente perigosos'

Internacional|Da EFE

Ministro Arturo Murillo afirmou que os presos são potencialmente perigosos
Ministro Arturo Murillo afirmou que os presos são potencialmente perigosos Ministro Arturo Murillo afirmou que os presos são potencialmente perigosos

As autoridades bolivianas entregarão nesta quinta-feira às autoridades brasileiras três supostos membros da organização criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC), porque "eles estão prejudicando a sociedade boliviana", no âmbito de uma política de retorno a seus interesses. país de reclusos potencialmente perigosos.

Leia mais: PCC cresce no Paraguai e lidera rebeliões por direitos dos presos

Os três presos foram transferidos para o aeroporto de El Trompillo, na cidade oriental de Santa Cruz, com algemas de pés e mãos, além de usar máscaras e luvas como medidas preventivas para o coronavírus.

Os três presos foram colocados em um pequeno avião para ir à fronteira com o Brasil para entregá-los às autoridades do país vizinho.

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"Todos esses senhores pertencem à gangue perigosa do Primeiro Comando da Capital que tenta se organizar para fazer tumultos nas prisões", disse o ministro do Interior do governo interino, Arturo Murillo.

O ministro detalhou que os três detentos estão envolvidos em roubos, em organizações criminosas e um deles fazia parte da gangue de agressores que atiraram e roubaram um caminhão blindado carregando uma remessa de dinheiro no país em 2017.

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"Estamos removendo, expulsando esses cidadãos brasileiros, estamos fazendo a operação pessoalmente para que tudo corra bem e vamos entregá-los na fronteira", afirmou Murillo.

Ele também acrescentou que sua expulsão é porque "eles estão prejudicando a sociedade boliviana" e que todas as razões estão "enquadradas na lei".

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Murillo indicou que há uma lista de 26 presos que ainda não foram removidos das prisões bolivianas.

O ministro boliviano anunciou há um mês que as autoridades bolivianas iniciariam procedimentos para a transferência de prisioneiros do PCC para o Brasil.

Este anúncio foi feito depois que um preso ligado a esse grupo jogou uma granada em uma prisão boliviana, matando três presos e ferindo quase trinta, no que as autoridades consideraram uma luta pelo poder entre prisioneiros e pelo qual ele foi condenado a 30 anos de prisão, a pena máxima na Bolívia.

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