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Bolívia: Juiz autoriza transferência de ex-presidente presa para clínica

Justiça liberou saída da ex-presidente interina Jeanine Añez para ser atendida após ter sintomas de hipertensão na cadeia

Internacional|Da EFE

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Añez estava em uma prisão feminina em La Paz
Jeanine Añez estava em uma prisão feminina em La Paz

Um juiz determinou nesta sexta-feira (18) que a ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, saia da prisão onde está reclusa, em La Paz, para ser atendida em uma clínica devido a problemas de hipertensão.

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Na audiência de ação de liberdade realizada de maneira virtual, o o júri do Décimo Tribunal de Sentença autorizou que a ex-governante seja transferida da penitenciária para receber atendimento médico.

A defesa de Áñez expressou que a política tem problemas de hipertensão que colocaram "sua vida em risco" e que o objetivo é "preservar a saúde" da cliente.


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Com a voz debilitada, Áñez disse na audiência que está na prisão de Obrajes com oxigênio, pressão alta e desequilibrada, motivos pelos quais o juiz permitiu a transferência imediata.

Carolina Ribera, filha da ex-presidente, disse na audiência que estava "angustiada e desesperada" pela saúde da mãe.


"Não me deixam vê-la, as autoridades penitenciárias não nos dão qualquer informação sobre a minha mãe", reclamou.

Golpe de Estado

A ex-mandatária interina chegou na segunda-feira à prisão feminina de Obrajes, em La Paz, onde ficará presa preventivamente durante quatro meses enquanto é investigada pelo caso chamado de "golpe de Estado", pela crise social e política de 2019 que resultou na renúncia do então presidente Evo Morales.

Os ex-ministros interinos Álvaro Coímbra, da Justiça, e Rodrigo Guzmán, da Energia, também detidos pelo mesmo período na prisão de San Pedro, em La Paz.

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