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Boris Johnson segue na frente da disputa para suceder Theresa May

Ex-prefeito de Londres venceu outros quatro candidatos em segunda primária para cargo de premiê britânico e líder do Partido Conservador, com 126 votos

Internacional|Da EFE

Johnson segue na liderança da disputa para premiê
Johnson segue na liderança da disputa para premiê

O ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, venceu nesta terça-feira (18) a segunda votação das primárias para a escolha do sucessor de Theresa May na liderança do Partido Conservador britânico e, consequentemente, do futuro primeiro-ministro do Reino Unido, que ainda conta com cinco candidatos.

Johnson recebeu 126 votos dos deputados "tories", enquanto o segundo colocado, o ministro das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, somou 46.

Os parlamentares conservadores escolherão nesta semana em sucessivas votações, entre quarta e quinta-feira, dois finalistas, que serão submetidos à eleição por correio entre os cerca de 160 mil filiados do Partido Conservador, um processo que terá o resultado revelado no final de julho.

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Além de Johnson e Hunt, ainda são candidatos o ministro de Meio Ambiente, Michael Gove, que hoje somou 41 votos, o titular de Desenvolvimento Internacional, Rory Stewart, com 37, e o de Interior, ajid Javid, com 33.


Stewart, o candidato mais moderado com relação ao Brexit e o único que se opõe a uma ruptura não negociada com a União Europeia (UE), superou as expectativas ao passar do corte da segunda votação.

Já o ex-ministro do Brexit, Dominic Raab, foi eliminado da disputa por não ter atingido 10% dos apoios.


Na primeira eleição, na semana passada, o ministro de Desenvolvimento Internacional tinha sido o menos respaldado dos candidatos que seguiram adiante, com 19 apoios.

O "tory" que vencer as primárias da legenda herdará, além disso, o cargo de primeiro-ministro britânico.


A líder conservadora anunciou a intenção de renunciar no final de maio, depois que o parlamento rejeitou em três ocasiões o acordo do Brexit que tinha negociado com Bruxelas.

Johnson, o favorito para ser o próximo chefe do governo, assegura que, se ocupar o escritório do número 10 da Downing Street, fará com que o Reino Unido abandone a UE em 31 de outubro - data limite para ratificar um pacto - mesmo que os termos de saída não tenham sido aprovados.

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