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Cachorro pode incriminar influente advogado dos Estados Unidos da morte de esposa e filho

Suspeito afirmava às autoridades que não estava com a família no momento do assassinato, mas vídeo com cão provaria o contrário

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Alex Murdaugh ficou cerca de dois anos dizendo que não estava na casa no momento da morte
Alex Murdaugh ficou cerca de dois anos dizendo que não estava na casa no momento da morte Alex Murdaugh ficou cerca de dois anos dizendo que não estava na casa no momento da morte

O julgamento de um advogado influente nos Estados Unidos, principal suspeito de ter matado a esposa e o filho, teve uma reviravolta por causa do vídeo de um cachorro. Alex Murdaugh, de 54 anos, afirma que não estava perto de Paul Murdaugh e Maggie Murdaugh no dia do crime; entretanto, uma gravação feita pelo jovem assassinado provaria o contrário.

O filho de Alex filmou, poucos minutos antes de morrer, o cachorro de um amigo que estava na propriedade na qual a família foi executada. Na gravação, é possível ouvir três vozes: a de Paul, a de Maggie e, segundo os promotores, a do principal suspeito.

De acordo com o jornal americano The New York Post, o vídeo foi feito às 20h44 de 7 de junho de 2021. Tanto Paul quanto Maggie receberam mensagens de texto às 20h49, mas nunca tiveram a oportunidade de respondê-las.

Alex é acusado de ter matado a esposa com um fuzil e o filho Paul com uma pistola, o que ele nega. Não é descartada a possibilidade de assassinos de aluguel terem sido contratados para a execução.

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Naquele dia, o advogado acionou o serviço de emergência e contou que havia encontrado os corpos da mulher, de 52 anos, e do filho, um estudante de 22 anos, com marcas de disparos de arma de fogo.

Membro de uma família muito rica e influente, Alex disse que não tinha nada a ver com o crime e, inicialmente, não foi alvo de nenhuma acusação.

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Contudo, três meses mais tarde, chamou a atenção dos investigadores uma manobra macabra para dar um golpe no seguro. O advogado admitiu à polícia que havia pedido a um ex-cliente que o matasse para que outro filho recebesse 10 milhões de dólares (mais de R$ 50 milhões) de um seguro de vida.

O ex-cliente atirou na cabeça de Alex em 4 de setembro, mas ele sobreviveu. Os investigadores começaram a revisar o caso, e, nos últimos meses, Alex acumulou várias acusações de fraude e acabou sendo detido.

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Suspeita-se que Alex tenha desviado dinheiro de clientes do escritório de advocacia, em uma quantia próxima a 8,5 milhões de dólares (cerca de R$ 43 milhões). Além disso, é acusado de lavagem de dinheiro do tráfico de opiáceos.

Levou mais de um ano para que o advogado fosse denunciado pelo assassinato do filho e da esposa. Segundo a imprensa americana, foram encontradas manchas de sangue suspeitas na roupa e chamadas telefônicas que não correspondem ao álibi do advogado.

Alguns especialistas consideram que o suspeito teria se beneficiado de um tratamento privilegiado pelo fato de o pai, o avô e o bisavô terem sido promotores. Ele pode ser condenado à prisão perpétua.

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