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Vídeo: candidato à presidência no Equador é morto a tiros após realizar comício na capital

Fernando Villavicencio era um dos oito aspirantes ao cargo executivo no país, que vem sofrendo um aumento da violência

Internacional|Do R7

O candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio fala durante um comício
O candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio fala durante um comício

Fernando Villavicencio Valencia, de 59 anos, um dos oito candidatos à Presidência do Equador pelo partido de centro Movimento Construye, foi morto a tiros por pistoleiros após realizar um comício na capital, Quito. Segundo o jornal local El Universo, Valencia recebeu três tiros na cabeça no momento em que entrou em seu carro.

Segundo familiares de Valencia, que era jornalista investigativo, ele ficou estendido no chão após ser baleado e foi imediatamente transferido para a Clínica de La Mujer, onde médicos confirmaram sua morte. O ataque ocorreu por volta das 18h20 (horário local; 20h20, em Brasília).

Em vídeos que circulam nas redes sociais (assista abaixo), é possível ver o momento em que Valencia é baleado. Instantes depois, as pessoas que estavam no local são vistas agachadas e ajoelhadas no chão, na tentativa de se protegerem de balas perdidas.

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, condenou o ataque contra Valencia e prestou solidariedade à família do político.


"Indignado e chocado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio”, afirmou. "Minha solidariedade e minhas condolências à esposa e às filhas. Pela sua memória e pela sua luta, garanto-lhes que este crime não ficará impune."

Lasso informou que o Gabinete de Segurança fará uma reunião de emergência no Palácio de Carondelet, a sede do governo do Equador, para discutir o ocorrido e as consequências do crime organizado. O assassinato de Valencia ocorre em um contexto de escalada da violência e ataques a líderes políticos em todo o Equador. O governo atribui os ataques à luta de quadrilhas criminosas para tomar o poder do narcotráfico.


Em nota, o Itamaraty transmitiu condolências e disse esperar que os responsáveis pelo assassinato sejam levados à justiça. "Ao manifestar a confiança de que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à justiça, o governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do candidato presidencial e ao governo e povo equatorianos."

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Em julho, o prefeito da cidade costeira de Manta, Agustín Intriago, foi morto a tiros em um "ataque armado" enquanto visitava um canteiro de obras naquela que é uma das cidades mais importantes do país. Uma mulher que o acompanhava também morreu.

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