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China conseguiu disparar foguete hipersônico em julho, diz jornal

Projétil seria capaz de atingir 6.175 km/h, o equivalente a cinco vezes a velocidade do som, e pode carregar ogivas nucleares

Internacional|Do R7

Nenhum outro país conseguiu desenvolver o tipo de tecnologia usado no teste
Nenhum outro país conseguiu desenvolver o tipo de tecnologia usado no teste Nenhum outro país conseguiu desenvolver o tipo de tecnologia usado no teste

O jornal britânico Financial Times revelou no domingo (21) que a China conseguiu disparar um míssil que caiu no mar do Sul da China em um de seus testes com armas hipersônicas realizados em julho deste ano — mas só divulgados publicamente em outubro, quando o chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, general Mark Milley, reconheceu o experimento.

Segundo a reportagem, trata-se de um projétil que atinge 6.175 km/h, o equivalente a cinco vezes a velocidade do som (1.225 km/h), e pode carregar armas nucleares. Uma tecnologia que nenhum outro país havia conseguido desenvolver até então.

Ainda de acordo com fontes ouvidas pelo Financial Times, especialistas da Darpa, a agência de pesquisa avançada do Pentágono, permanecem incertos sobre como a China conseguiu disparar esses foguetes e vêm discutindo qual seria o objetivo do prójetil, ainda tão novo e desconhecido pelas autoridades.

Enquanto parte deles acredita que se trata de uma arma capaz de disparar um míssil no ar, a outra defende a tese de que a tecnologia seria um sistema de defesa que destrói mísseis no ar.

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As autoridades norte-americanas estão cientes de que a China está à frente do Pentágono no quesito armamentista e tanto o país quanto a Rússia buscam há anos desenvolver armas hipersônicas, mas sem sucesso.

Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA afirmou que a escalada militar da China gera grande preocupação. "Esse desenvolvimento preocupa-nos como deveria ser para todos os que procuram a paz e a estabilidade na região e fora dela", disse.

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Em contrapartida, a embaixada chinesa se defendeu e alegou que "não estava ciente" do teste ocorrido.

"Não estamos absolutamente interessados em uma corrida armamentista com outros países", afirmou o porta-voz da embaixada, Liu Pengyu. "Nos últimos anos, os EUA têm inventado desculpas como 'a ameaça da China' para justificar a expansão de suas armas e o desenvolvimento de armas hipersônicas."

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