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China executa serial killer comparado a 'Jack, o estripador'

Gao Chengyong foi condenado pela morte de 11 mulheres. Ele roubava, estuprava e costumava costumava cortar os órgãos reprodutivos das vítimas

Internacional|Da Ansa Brasil

Chengyong, apelidado 'Jack, o Estripador' pela mídia chinesa, matou 11 mulheres
Chengyong, apelidado 'Jack, o Estripador' pela mídia chinesa, matou 11 mulheres

Um serial killer chinês, condenado pelo assassinato de 11 mulheres entre 1988 e 2002, foi executado nesta quinta-feira (3). Gao Chengyong, apelidado de "Jack, o Estripador" pela mídia chinesa, seguia as vítimas até em casa, onde as roubava, estuprava e assassinava. 

O serial killer de 53 anos era casado, tinha dois filhos e foi preso em 2016, no mercado que administrava na cidade de Baiyin, na província de Gansu.

Veja também: Pior serial killer da Rússia é condenado por mais 56 assassinatos

O primeiro assassinato de Gao foi em maio de 1988, ano de nascimento de seu filho. Nesse caso, uma mulher de 23 anos foi encontrada morta com 26 facadas no corpo.


Os crimes subsequentes seguiram um padrão similar, com o assassino sempre seguindo jovens que moravam sozinhas.

Gao também costumava cortar os órgãos reprodutivos das mulheres, segundo o periódico chinês Beijing Youth Daily, e sua vítima mais jovem tinha 8 anos de idade.


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Depois que os ataques viraram notícia, mulheres ficaram com medo de andar sozinhas nas ruas da cidade chinesa.

DNA do tio ajudou na prisão


Os assassinatos pararam em 2002, mas o desfecho da história só chegou anos depois, quando um tio de Gao foi preso por um delito leve.

Esse tio teve de conceder uma amostra de DNA, que a polícia conseguiu ligar aos assassinatos das mulheres e concluiu que os crimes tinham sido cometidos por um parente.

Gao foi condenado à pena de morte em 2018, e a Corte de Baiyin chamou seus atos de "desprezíveis".

O "Jack, o estripador" original é um assassino em série que ficou famoso no fim do século 19, após matar e mutilar mulheres — sobretudo prostitutas — em Londres.

Em fotos: Soltos ou foragidos: os serial killers que enganaram a polícia

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