Cólera e diarreia: Gaza vive surto de doenças sem água potável nem esgoto e com corpos nas ruas
Organizações humanitárias avisam que dejetos estão sendo jogados no mar e moléstias mortais se espalharão
Internacional|Do R7
Depois que Israel emitiu uma ordem de evacuação para 1,1 milhão de palestinos na parte norte de Gaza, há sinais de uma iminente catástrofe de saúde pública no território, com pessoas amontoadas e sem acesso a água potável, combustível e eletricidade. Esses recursos abastecem as estações de esgoto, todas com operações interrompidas no momento.
Segundo o canal internacional de notícias Al Jazeera, agências das Nações Unidas avisaram que o colapso dos serviços de água e saneamento vai desencadear surtos de cólera e outras doenças infecciosas mortais se a ajuda humanitária urgente não for prestada.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
“A situação dos civis já é intolerável. Nossa equipe está nos dizendo que, em alguns casos, há até 70 pessoas amontoadas em uma única sala", diz Amitabh Behar, diretor-executivo da Oxfam, organização sem fins lucrativos que busca soluções para questões de água e saneamento em mais de 90 países.
O esgoto não tratado está sendo jogado no mar, enquanto resíduos sólidos vão parar nas ruas, ao lado de corpos à espera de serem enterrados.
Algumas pessoas em Gaza dependem da água salgada da torneira, que está contaminada. Outras estão sendo forçadas a buscar água em poços agrícolas.
A ONU afirma que cada pessoa no terrritório tem 3 litros de água por dia para beber, lavar-se, cozinhar e dar descarga. O ideal para as necessidades básicas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), seria entre 50 e 100 litros.
Os cerca de 300 mil soldados das Forças de Defesa de Israel que estão na fronteira com Gaza aguardam, há 13 dias, um sinal verde dos comandantes para invadir o território inimigo e destruir a estrutura do grupo terrorista Hamas
Os cerca de 300 mil soldados das Forças de Defesa de Israel que estão na fronteira com Gaza aguardam, há 13 dias, um sinal verde dos comandantes para invadir o território inimigo e destruir a estrutura do grupo terrorista Hamas