Com 674 novas mortes, Jonhson diz que Reino Unido superou pico
Premiê espera que número de novos casos e óbitos caia, pediu ajuda da população e disse que governo está traçando planos para reativar a economia
Internacional|Da EFE
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou nesta quinta-feira (30) que o Reino Unido já deixou para trás o pico da pandemia de coronavírus, após anunciar que o país registrou 674 mortes nas últimas 24 horas, totalizando 26.711 óbitos provocados pela doença.
Na primeira entrevista coletiva desde que se recuperou da infecção, o chefe de governo antecipou que na semana que vem apresentará o roteiro para quando chegar o momento da redução das medidas de isolamento.
Leia também
"Posso confirmar que, pela primeira vez, superamos o pico desta doença e estamos aguardando a diminuição", declarou Johnson na residência oficial de Downing Street, em Londres.
O sistema público de saúde britânico realizou 81.611 testes de coronavírus na quarta-feira (no dia anterior foram 52.429), número que se aproxima da meta de 100 mil por dia que o governo prometeu alcançar ainda neste mês.
"Não quero minimizar os problemas logísticos que enfrentamos para oferecer elementos de proteção aos que necessitam no sistema de saúde e nas residências, nem a frustração que tivemos ao tentar aumentar o número de testes", confessou o premiê.
"O que posso dizer é que todos que têm a responsabilidade de encarar estes problemas estão dando tudo de si, o coração e a alma, dia e noite", acrescentou.
O governo trabalha em um plano para "reativar a economia", detalhou Johnson, que buscará "o máximo de consenso" tanto entre os partidos políticos como entre as regiões do Reino Unido.
Os números de internações e entradas em unidades de terapia intensiva começaram a cair no país, mas a medida fundamental para levar a desescalada do confinamento adiante será a "proporção de reprodução" do vírus.
Evitar que essa proporção chegue a uma unidade, ou seja, que cata infectado não contagie mais de uma pessoa em média, permitirá evitar uma segunda onda da pandemia, segundo o primeiro-ministro.