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Com inglês macarrônico, Maduro volta a atacar de cantor e faz apelo: ‘Sem guerra por petróleo’

Venezuelano pede que sociedade americana rejeite escalada armada na América Latina

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Maduro apela aos EUA para rejeitar guerras na América do Sul motivadas por petróleo.
  • O presidente venezuelano utiliza um inglês macarrônico e slogans como "no crazy war" em seu pedido.
  • Ele afirma que 70% dos americanos se opõem a ações militares na região, criticando a postura da Casa Branca.
  • As declarações ocorrem em meio ao envio de tropas e navios de guerra dos EUA próximos à Venezuela.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Maduro apresenta semanalmente o programa "Con Maduro+" na TV venezuelana Reprodução de vídeo/TVES

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a apelar nesta segunda-feira (15) para que a população dos Estados Unidos se oponha a qualquer iniciativa de guerra na América do Sul, que ele classifica como motivada por interesses energéticos.

O pedido foi feito, em um inglês “macarrônico”, durante o programa semanal “Con Maduro +”, transmitido pela televisão estatal venezuelana.


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Ao se dirigir diretamente aos norte-americanos, Maduro afirmou que o país não deve apoiar uma “guerra louca” por petróleo e usou slogans em inglês como “no crazy war” e “no blood for oil”. Segundo ele, a mensagem parte do povo venezuelano ao que chamou de “querido povo dos Estados Unidos”.


“Deixe sua amargura porque a Venezuela tem direito à felicidade e à soberania. Amargurados do mundo do império, deixem sua amargura e ‘don’t worry, be happy. No crazy war. No blood for oil’. Esta é nossa mensagem ao povo dos Estados Unidos, assinado povo da República Bolivariana da Venezuela”, afirmou Maduro, que voltou a cantar em inglês.


O chefe do Executivo venezuelano disse que sua posição não representa apenas uma opinião pessoal. De acordo com Maduro, pesquisas realizadas nos Estados Unidos indicariam que cerca de 70% da população rejeita ações militares no Caribe e se opõe ao que ele descreve como uma escalada “militarista, extremista e supremacista” promovida pela Casa Branca.


Na semana passada, o presidente já havia convocado povos da América Latina e dos Estados Unidos a se unirem contra planos de guerra. Em discurso feito em um bairro popular de Caracas, ele declarou que é preciso “amarrar as mãos dos belicistas” e impedir qualquer conflito motivado por petróleo. Na segunda-feira, Maduro se lembrou dessa declaração feita em Petare.

“Ali estreei o último hit da temporada, já havíamos cantado em Petare, e que se converteu em um hit, a canção do grande John Lennon. Assisti sempre, desde pequeno, ‘Imagine’”, disse. “Impressionante como viralizou pelas redes em todo o continente”, completou.

As declarações ocorrem em meio à tensão provocada pelo envio, desde agosto, de navios de guerra, um submarino, caças e tropas norte-americanas para áreas próximas à costa venezuelana. Washington afirma que a operação tem como objetivo combater o narcotráfico.

Maduro acusa os Estados Unidos de usar falsos pretextos para justificar a presença militar, incluindo acusações sem provas de que ele lideraria um suposto cartel de drogas.

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