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Combates no norte da Síria deixam pelo menos 45 mortos

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que 'facções jihadistas' realizaram ataque contracidades no noroeste de Hama

Internacional|Da EFE

Número de vítimas pode aumentar, diz ONG
Número de vítimas pode aumentar, diz ONG

Pelo menos 45 combatentes morreram nesta terça-feira (18) em um ataque cometido pelos insurgentes contra dois povoados controlados pelo governo de Bashar al Assad no norte do país, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG afirmou que as "facções jihadistas" realizaram durante a madrugada um ataque contra Kafr Hud e Al Jalma, situadas no noroeste de Hama, e enfrentaram as forças governamentais.

No ataque e nos confrontos armados, morreram pelo menos 31 combatentes das facções opositoras, entre eles 15 jihadistas, que não resistiram a um bombardeio do exército, detalhou o Observatório.

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A organização acrescentou que ocorreram ainda 14 baixas nas fileiras do governo de Damasco e de seus aliados.


A ONG com sede no Reino Unido, mas que conta com uma ampla rede de colaboradores no terreno, advertiu que o número de vítimas pode aumentar porque há feridos em estado grave.

Já a agência de notícias estatal síria SANA informou que as unidades do exército enfrentaram "grupos terroristas" que atacaram suas posições no norte e no noroeste de Hama e repeliram os agressores.


Segundo a SANA, as tropas sírias causaram baixas e feridos nas fileiras inimigas, entre as quais havia combatentes da Frente al Nusra, ex-filial da Al Qaeda na Síria antes de se distanciar da rede terrorista e passar a se chamar Organização de Libertação do Levante.

Ao longo do mês de junho, dezenas de soldados das forças leais ao presidente Assad e combatentes das facções rebeldes e opositoras morreram em confrontos entre as duas partes no norte e no noroeste de Hama, onde ambos os grupos tentam ampliar o domínio de populações e territórios.


O norte de Hama, assim como a vizinha província de Idlib, estão nas mãos dos grupos opositores a Damasco, incluídos os mais radicais, como a ex-filial da Al Qaeda.

Ao mesmo tempo que são registrados combates no terreno, a aviação síria e seu principal aliado, a Rússia, bombardearam as principais fortificações opositoras, sobretudo no sul de Idlib, causando também vítimas civis.

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