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Comitê que investiga ataque ao Capitólio convoca filha de Trump

Ivanka Trump estaria na Casa Branca ao lado do ex-presidente durante momentos-chave da invasão que deixou cinco mortos

Internacional|Do R7

Além de filha, Ivanka Trump foi assessora de Donald Trump enquanto presidente dos EUA
Além de filha, Ivanka Trump foi assessora de Donald Trump enquanto presidente dos EUA

O comitê da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos que investiga o ataque ao Capitólio anunciou nesta quinta-feira (20) que convocou Ivanka Trump, filha e conselheira do ex-presidente Donald Trump, para depor e fornecer informações sobre as atividades do então governante.

Conforme detalhado pelo comitê em comunicado, Ivanka Trump "estava em contato direto com o ex-presidente em momentos-chave" em 6 de janeiro de 2021, quando uma multidão invadiu o Capitólio para impedir a ratificação da vitória do atual presidente, Joe Biden.

"O comitê solicita que Ivanka Trump forneça informações para a investigação da violência de 6 de janeiro e suas causas", diz o comunicado.

De acordo com informações coletadas por membros do comitê, Ivanka Trump estava no Salão Oval quando Donald Trump ligou para o então vice-presidente, Mike Pence, para exigir que ele se juntasse ao plano dele para impedir a ratificação de Biden.


Além disso, vários funcionários da Casa Branca teriam recorrido a Ivanka Trump "em diversas ocasiões" para dissuadir seu pai de seus planos e fazer um apelo para acabar com a violência no Capitólio.

"O comitê não identificou evidências de que o presidente Trump tenha emitido qualquer ordem ou tomado qualquer outra ação para enviar a Guarda Nacional" ao Capitólio, detalha o comunicado.


Cinco pessoas morreram e cerca de 140 policiais foram atacados durante o conflito.

O comitê foi criado pela presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, e é formado por uma maioria de congressistas democratas, embora haja dois membros republicanos, Liz Cheney e Adam Kinzinger, que estão em desacordo com Trump.


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Na terça-feira passada, o comitê convocou quatro ex-aliados de Trump para testemunhar, incluindo o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani.

Se eles se recusarem, poderão ser acusados de desacato, como aconteceu até agora com três ex-assessores de Trump: o ex-chefe de gabinete Mark Meadows, o ex-assistente do procurador-geral Jeffrey Clark e o ex-assessor e gerente de campanha Steve Bannon, que também enfrenta ações na Justiça comum.

A Suprema Corte rejeitou ontem um pedido de Trump para manter cerca de 700 documentos sobre o ataque ao Capitólio em sigilo, abrindo a porta para que estes sejam entregues ao comitê.

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