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Como cães-robôs armados podem ser usados pela China para invadir Taiwan; assista

Protótipos pesam cerca de 70 quilos e transportam até 20 quilos de suprimentos, como munição e kits médicos

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A China apresentou cães-robôs armados com fuzis como parte de sua estratégia militar para um possível ataque a Taiwan em 2027.
  • Os robôs são projetados para reduzir o risco a soldados, atravessando áreas perigosas em operações de combate.
  • Cada robô pesa cerca de 70 quilos, pode transportar suprimentos e efetuar missões em terreno desabitado rapidamente.
  • Especialistas apontam limitações nas capacidades defensivas dos robôs, que ainda dependem de apoio humano constante.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Cães armados já haviam sido apresentados em um show aéreo e exibidos durante um desfile militar na Praça Tiananmen
Cães armados já haviam sido apresentados em um show aéreo e exibidos durante um desfile militar na Praça Tiananmen Reprodução/X

A China apresentou novos cães-robôs armados com fuzis e guiados por inteligência artificial como parte de uma estratégia que pode reforçar um eventual ataque anfíbio a Taiwan em 2027. Vídeos exibidos pela TV estatal chinesa mostram as máquinas avançando em campo aberto enquanto disparam sob cobertura de tropas chinesas. A exibição integra uma série de exercícios militares voltados a testar tecnologias que Pequim pretende incorporar em operações de primeira linha.

As imagens mostram os robôs atuando como parte da primeira onda de ataque. A TV estatal descreve as máquinas como capazes de reduzir o risco para soldados ao atravessar áreas consideradas críticas. A emissora afirmou que o trecho conhecido como os “200 metros mais perigosos, pelos quais os soldados arriscavam suas vidas para transpor”, agora seria cumprido por “matilhas de lobos”.


Os robôs pesam cerca de 70 quilos e transportam até 20 quilos de suprimentos, como munição e kits médicos. Segundo o material divulgado, eles atravessam 200 metros de terreno desabitado em 30 segundos, sobrevivem 30 minutos submersos, percorrem dez quilômetros e mantêm mais de duas horas de combate contínuo. O alcance chega a 1,2 milhas a partir de suas unidades de controle.

Os exercícios também exibiram os cães-robôs avançando com apoio de drones e em grupos guiados por inteligência artificial. Um esquadrão típico reúne um robô de reconhecimento, dois armados com fuzis automáticos e outro encarregado de transportar munição. As máquinas foram vistas em movimentos coordenados sob cobertura de artilharia.


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A apresentação reforça a aposta do governo de Xi Jinping na modernização militar. A China busca aproximar suas capacidades das dos Estados Unidos e da Rússia, substituindo a lógica de operações que dependiam de volume humano por tecnologias capazes de assumir tarefas de maior risco.

Especialistas militares, porém, apontam limitações. Eles afirmam que os cães-robôs ainda carecem de capacidades defensivas e dependem de apoio constante de forças humanas. A avaliação é que, apesar da exibição, o uso em larga escala ainda enfrenta obstáculos técnicos.


Os cães armados já haviam sido apresentados em um show aéreo e exibidos durante um desfile militar na Praça Tiananmen que contou com a presença de Vladimir Putin e Kim Jong-un. O novo conjunto de exercícios, no entanto, marca a primeira demonstração pública voltada a simular seu uso direto em operações anfíbias próximas ao cenário de Taiwan.

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