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Como será a nave de 58 km projetada para levar humanos a Alfa Centauri em 250 anos

Projeto possui bibliotecas, parques, áreas de convivência, escolas, hospitais e complexos esportivos

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Uma nave chamada Chrysalis, com 58 km de comprimento, foi selecionada para o projeto Hyperion, que visa levar humanos a Alfa Centauri em 250 anos.
  • A nave será movida por reatores de fusão nuclear e contará com ambientes agrícolas, culturais e residenciais para mil pessoas.
  • O destaque é um "damo cósmico" de 130 metros de altura para observação do espaço e reuniões da tripulação.
  • O projeto enfatiza a adaptação social e psicológica em ambientes isolados, refletindo sobre a vida em condições de recursos limitados.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A Chrysalis teria forma cilíndrica e seria movida por reatores de fusão nuclear
A Chrysalis teria forma cilíndrica e seria movida por reatores de fusão nuclear Project Hyperion Press Release

Uma nave espacial de 58 quilômetros de comprimento, chamada Chrysalis, foi escolhida como vencedora do Projeto Hyperion, competição internacional que desafiou equipes a desenvolver um veículo capaz de levar humanos ao sistema Alfa Centauri em uma viagem de 250 anos. O projeto prevê o transporte de mil pessoas e utiliza tecnologias existentes ou plausíveis no futuro próximo, sem viagens mais rápidas que a luz.

A Chrysalis teria forma cilíndrica e seria movida por reatores de fusão nuclear. Uma série de cilindros concêntricos giraria para gerar gravidade artificial. No interior, diferentes camadas cumpririam funções específicas. Uma delas reuniria áreas agrícolas e biomas, como floresta tropical, floresta boreal e matagal seco, além de um banco genético com sementes, embriões e DNA de espécies da Terra. Toda a alimentação seria vegetariana, com proteína produzida de forma sintética.


Outra estrutura abrigaria parques, bibliotecas, áreas de lazer e artefatos culturais terrestres. Janelas e paredes poderiam simular paisagens da Terra. A seção residencial teria 20 setores de casas modulares, com liberdade para que cada indivíduo definisse sua forma de convivência. Haveria ainda espaços para desenvolvimento tecnológico, produção de equipamentos e armazenamento.

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O destaque arquitetônico seria o “domo cósmico”, com 130 metros de altura, voltado para o Sol e a Terra. O local permitiria a observação do espaço profundo e abrigaria o Conselho Plenário Anual da nave, reunindo todos os habitantes. Segundo a equipe responsável, o nome Chrysalis simboliza a ideia de manter gerações protegidas até a chegada ao destino, o planeta Proxima Centauri b.


O júri, composto por cientistas da Nasa e outros especialistas, elogiou a atenção aos aspectos sociais e psicológicos, incluindo um processo de seleção que simularia a vida a bordo em ambientes isolados, como bases na Antártida. Para os organizadores, o projeto ajuda a refletir sobre como sociedades podem se adaptar e evoluir em condições de recursos limitados, tanto no espaço quanto na Terra.

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