Companhias aéreas pedem exames rápidos e precisos para viagens
Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) argumentou que testes não podem ser uma barreira econômica ou logística
Internacional|Da EFE
A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) declarou nesta terça-feira (16) que se os governos decidirem exigir um teste de coronavírus como requisito para a entrada nos países, os exames precisam ser rápidos, oferecer um resultado preciso e ser feitos em grande escala.
A entidade, que representa 290 companhias aéreas que cobrem 82% do tráfego aéreo global, argumentou que os testes não podem ser uma barreira econômica ou logística para as viagens.
"O teste de covid-19 não deve ser requisito para a reabertura das fronteiras ou para a retomada dos serviços aéreos", acrescentou a IATA. Segundo a organização, uma decisão desse tipo poderia ser aceitável quando se trata de viajantes procedentes de países considerados de "alto risco".
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No entanto, diante da chegada da temporada de férias no hemisfério Norte, os países começaram a anunciar (cada um da sua maneira) que pedirão aos visitanes um exame negativo de coronavírus.
Alguns, como a Tunísia, optaram por reconhecer os resultados das autoridades de saúde do país de origem do viajante. Outros, como a Islândia, exigem que o teste seja feito no aeroporto de entrada e que seja pago pelo turista.
A IATA pede que, se os testes forem incluídos nos procedimentos de viagem, os resultados fiquem prontos rapidamente, em menos de uma hora.
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Na opinião da associação, se o exame for realizado no aeroporto de saída, "deve haver capacidade para processar centenas de testes por hora" e a coleta de saliva pode ajudar a reduzir o tempo.
Ainda assim, a IATA cobra resultados muito confiáveis, com uma margem de erro menor que 1% tanto para falsos negativos como para falsos positivos. Para a entidade, o ideal é que o teste possa ser feito antes da chegada ao aeroporto de destino, nas 24 horas anteriores.
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