Confrontos entre Israel e Hezbollah provocam o deslocamento de 19 mil pessoas no Líbano

Tanto libaneses quanto israelenses deixaram as casas na região fronteiriça dos dois países devido à escalada das tensões

23/10/2023 - 11h41 (Atualizado em 20/04/2024 - 04h22)

Mais de 19 mil pessoas tiveram que ser deslocadas dentro do Líbano devido ao aumento das tensões entre Israel e o Hezbollah na fronteira sul do país, informou nesta segunda-feira (23) a OIM (Organização Internacional para as Migrações).

"Um aumento dos incidentes na fronteira" provocou o deslocamento de 19.646 pessoas no Líbano, "tanto no sul como em outras partes do país", informou a agência da ONU.

Após o ataque mortal que o grupo terrorista Hamas lançou em território israelense em 7 de outubro, os confrontos entre o Hezbollah libanês (aliado do Hamas) e o Exército israelense aumentaram na zona fronteiriça.

Os moradores de ambos os lados da fronteira foram retirados.

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Segundo as autoridades israelenses, mais de 1.400 pessoas morreram em Israel desde 7 de outubro, a maioria delas civis pelas mãos do Hamas, que também sequestrou 222 israelenses e estrangeiros.

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Israel respondeu a esse ataque com uma campanha de bombardeios na Faixa de Gaza, onde mais de 4.600 pessoas, a maioria civis, já morreram, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa o enclave palestino.

Banho de mangueira, morteiros e tanques: veja a movimentação de Israel na fronteira com Gaza

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O comboio israelense carrega um grande número de morteiros próximo à Faixa de Gaza. A movimentação faz parte da preparação da invasão da região palestina, dominada pelos terroristas do Hamas

Imagem das bombas israelenses que estão na cidade de Sderot, no sudeste do país

Muitos caminhões fazem o transporte de armamento na região sudeste de Israel, próximo à Faixa de Gaza

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No norte de Israel, na fronteira com o Líbano, soldado israelense toma um banho rápido

Grupo de soldados israelenses toma banho e escova os dentes na manhã desta segunda-feira (23), no norte do país

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Soldado israelense na fronteira norte do país, onde enfrenta os ataques dos terroristas do Hezbollah

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