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Congressista americano de origem brasileira é detido nos EUA

Departamento de Justiça americano acusa George Santos de fraude, lavagem de dinheiro e roubo de fundos públicos

Internacional|Do R7

Congressista americano de origem brasileira George Santos está sob custódia nos Estados Unidos
Congressista americano de origem brasileira George Santos está sob custódia nos Estados Unidos

O congressista americano de origem brasileira George Santos foi preso nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (10).

Santos foi detido pela manhã e será indiciado, ainda nesta tarde, e ouvido pela juíza magistrada dos Estados Unidos Arlene R. Lindsay, no tribunal federal em Central Islip, Nova York.

Segundo o comunicado divulgado pelo Departamento de Justiça, Santos teve 13 acusações abertas: sete de fraude eletrônica, três de lavagem de dinheiro, uma de roubo de fundos públicos e duas por fazer declarações falsas à Câmara dos Representantes.

“Essas acusações visam responsabilizar Santos por vários supostos esquemas fraudulentos e deturpações descaradas”, afirmou o procurador da Justiça dos Estados Unidos.


O político, de 34 anos, foi eleito para a Câmara pelo Partido Republicano em novembro passado e empossado em 7 de janeiro de 2023.

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Logo após a eleição legislativa, o jornal The New York Times revelou que Santos havia inventado as informações de seu histórico escolar e profissional e até mesmo detalhes de sua vida pessoal, como religião. 


Ele afirmava ter diplomas da Universidade de Nova York e do Baruch College, mas nunca frequentou nenhuma das instituições. Ele também alegou ter trabalhado no Goldman Sachs e no Citigroup, o que também não é verdade.

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Após a revelação desse caso, o deputado sofreu pressões do próprio partido para renunciar, mas resistiu e permaneceu no cargo, mesmo depois de admitir que havia mentido.

"O deputado Santos cometeu crimes federais e agora será forçado a enfrentar as consequências de seus atos. Gostaria de elogiar os esforços diligentes das equipes de investigação e promotoria neste assunto”, afirmou o diretor-assistente do FBI, Michael J. Driscoll.

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